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·27. Dezember 2025
Rui Borges: «Os meus jogadores já têm gasolina que chegue»

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·27. Dezember 2025

Sporting e Rio Ave medem forças este domingo, às 20h30, no Estádio José Alvalade. Na conferência de imprensa de antevisão, realizada na manhã deste sábado, o treinador do Sporting, Rui Borges, comentou as palavras de Frederico Varandas e analisou o adversário.
Rio Ave sem Clayton: «Dou como exemplo o jogo na Luz, onde empataram e o Clayton, bem como o André Luiz, não foram titulares. É uma equipa que nos vai criar dificuldades, que fora de portas só perdeu em Moreira de Cónegos. Empatou na Luz, em Famalicão, e isso dita bem da sua competitividade fora de portas. É uma equipa muito forte em duelos, competitiva, que joga no contra-ataque e em ataque rápido. Temos de estar preparados com boas transições defensivas. Temos melhorado ao longo dos jogos. Dentro dessa perspetiva, esperamos estar no nosso normal para ultrapassar uma equipa que tem sido difícil bater fora de sua casa.»
Palavras de Frederico Varandas: «Vocês já têm muita gasolina e os meus jogadores têm gasolina que chegue. A maior ambição deles - e esta semana foi notório em algumas entrevistas - é conquistar o tricampeonato, que marcará a história do Sporting. É isso que nos motiva, chegarmos ao jogo e fazer o que acreditamos, eles sentirem que dá resultado, que são felizes a jogar. Essa é a nossa maior motivação, voltar a ganhar e ficar na história do Sporting.»
Utilização do ruído para motivar: «Acho que todos temos de fazer o melhor possível para valorizar o nosso futebol e não criar mais ruído. Temos de arranjar estratégias para valorizar o futebol português. É isso que importa. Só pode ganhar um. Vai haver ruído em alguns momentos, mas mesmo aí temos de ser inteligentes e valorizar o nosso jogo e os nossos jogadores e treinadores.»
Como usar o ruído: «A minha forma de motivar é que é natural que todos queiram ganhar aos que ganham. E o nosso grupo é bicampeão, é normal que os outros queiram o que conquistámos. É normal que haja o ruído à volta dos bicampeões, de quem ganha. E o grupo sente isso, como qualquer outro sentiria. Acredito que em qualquer momento seja motivação, porque claro que vamos ouvindo, e é natural que sirva de motivação. No meu discurso, não uso muito. Uso muito que eles são bons, os melhores. São bicampeões, são os melhores. Aqui a ambição é de querer mostrar que queremos continuar a ser os melhores e essa tem de ser a nossa motivação. Estamos focados no que somos capazes de fazer para voltarmos a ganhar.»
Forma como Frederico Varandas abordou a polémica nos Açores: «Foi a opinião do presidente. Ele disse-me logo no avião que, para ele, não era penálti. Respeitei e disse que é sempre critério. Já vi marcarem, já vi não marcarem. Mais do que eu dizer que é ou não é, já aconteceram as duas coisas.»
Dia mais feliz e difícil no Sporting: «Não tive dias difíceis, muito honestamente. Só tive dias felizes. Mesmo quando não ganhei, ou quando perdemos algum troféu, estava feliz no sentido de estar ali a disputar jogos pelo Sporting. Já disse que sou muito positivo, olho sempre para as coisas de forma boa. Só pode ganhar um. Nem sempre vamos conseguir ganhar tudo, mas mesmo nesses dias fui feliz. O dia mais feliz... É difícil dizer só um dia. O da apresentação foi marcante para mim. E os dois dias em que ganhámos. O campeonato, que é o sonho de qualquer treinador, e o da Taça de Portugal, porque tinha os meus pais no estádio e viram o filho vencer um troféu importante a nível nacional. Diria esses três.»
Resposta a Mourinho: «Não vejo Fórmula 1... Vejo andebol e voleibol, onde o Sporting também ganha muito. Vejo isso, não vejo Fórmula 1. Não sou fã.»
João Simões: «O maior desafio é dele. Já falei várias vezes dele. É um miúdo muito maduro no que faz, para a idade que tem em campo. Aos poucos é-lhe reconhecido isso também pelos próprios colegas, olham para ele como um miúdo diferente. Mas tem muito para crescer, vai evoluir. Li num jornal que o mister lhe deu uma 'dura' depois do jogo com o Vitória SC. E dei, perdeu a bola quando não tinha necessidade. E ele disse 'peço desculpa mister'. Está pronto para aprender, gosta de aprender e ouvir muito. Vai ter um futuro brilhante, não tenho dúvidas.»
Jogadores indisponíveis: «Até vou dizer algo que vocês nem sabem: o Maxi está em dúvida. Está meio adoentado. Em relação ao Debast e ao Dani, não. Estão no processo de chegar ao seu melhor nível. O Debast ainda não está com o grupo. O Dani está no processo normal evolutivo de chegar à sua melhor forma física e de confiança também. No momento certo irá dar essa solução, tanto ele como o Zeno. Mas não é para já.»
Hjulmand: «O Hjulmand vai jogar, o jogo mais importante é o do Rio Ave. Não há gestão nenhuma. No ano passado fiz isso uma vez e quase saiu ao contrário. Serviu de exemplo. E até foi o Morten também, no jogo com o Gil Vicente. Neste caso não há gestão. Quando estiver de fora, está de fora e joga outro. A equipa tem dado uma boa resposta, todos têm mostrado presente. E isso deixa-me tranquilo e super confortável.»









































