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·3. November 2025
Rui Borges: «Se ficar aqui dez anos, sou o treinador mais feliz do mundo»

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·3. November 2025

Em conferência de imprensa, Rui Borges, treinador do Sporting, projetou o duelo com a Juventus, relativo à quarta jornada da Liga dos Campeões. O técnico leonino mostrou-se motivado e abordou o voto de confiança de Frederico Varandas. A partida está agendada para as 20h de terça-feira, em Turim.
Juventus com novo treinador: «A mudança de um treinador mexe sempre com uma equipa. Com o consciente, com a atitude, com o compromisso, e por isso, vão estar super motivados. É um grande treinador, quem tem toda uma história e um peso, até para a própria equipa e jogadores. Em relação ao jogo que analisámos, é uma equipa que manteve o sistema, com três centrais, apesar de ser um médio a central pela esquerda. Sabemos que não é o sistema que mais usou no passado, mas estaremos preparados. Focámo-nos muito mais naquilo que podemos controlar e não tanto no adversário»
Titularidade de Fotis?: «Na semana passada brinquei com o Quenda porque, normalmente, quem vem à conferência de imprensa, nunca é titular no dia seguinte [risos]. Feliz por contar com os dois. O Luís estava com a proteção para prevenção só, não tem qualquer problema. Independentemente de quem jogar, sei que dará boa resposta. Até poderão jogar os dois.»
Voto de confiança do presidente: «Não tenho nada a dizer, estou muito feliz no Sporting. O meu futuro passará pelo Sporting e que seja por muitos anos.»
Sonho da Premier League: «Os outros países têm mais poder económico do que Portugal. Mas nunca foi isso que nos moveu. Por isso é que se calhar, ao dia de hoje, treino o Sporting. E já disse que o meu sonho era ser campeão nacional no meu país. Se ficar aqui dez anos, sou o treinador mais feliz do mundo. Claro que quero dar uma vida melhor aos meus, e os meus adjuntos também, mas não é esse o meu foco. O meu sonho foi chegar aqui, ser campeão e consegui. Estou a viver o meu sonho e que assim continue. Se ficar aqui muitos anos sou muito feliz.»
Elogios de Spalleti a Hjulmand: «É um grande jogador, por isso não me admira nada que o mister tenha dito isso. Já passou por Itália e tem muita qualidade. Mas não só ele, há vários no Sporting com muita qualidade.»
Sporting nunca venceu em Itália: «Acredito sempre. Respondo por aquilo que acabei de falar, no trajeto da equipa técnica. É uma equipa técnica que acredita muito independentemente do desafio. Há aquele ditado que diz 'se fosse fácil, era para outro'. Estou super motivado, super feliz por poder defrontar uma grande equipa, na melhor competição da Europa. Acredito que vamos estar super motivados. E que sirva de mais motivação. Às vezes temos de lutar até contra o nosso psicológico, arranjar forma de motivá-los cada vez mais para sermos e nos tornarmos melhores. Que isso sirva de motivação para o futuro, para a história deles. Para a história do clube também, que continuem a marcá-la.»
Evolução no aspeto defensivo: «Podemos melhorar em todos os aspetos. Se melhorarmos no aspeto ofensivo, fazemos muito mais golos e podemos sofrer que ganhamos na mesma. Nos últimos jogos temos crescido a nível defensivo, e os golos que sofremos foram em transições, principalmente na Champions contra o Marselha e o Napoli. É algo que temos de melhorar, principalmente neste patamar, que se paga caro. No que é interno, somos das melhores defesas. Não somos a melhor nos números, mas temos crescido e melhorado. Temos de trabalhar muito no processo ofensivo também, até porque criamos imenso e podíamos ter ainda mais golos.»
Vingança: «Penso que não se trata de vingança nenhuma. Pode motivar-nos o facto de nunca termos ganho em Itália, mas vamos defrontar uma grande equipa, que agora tem um grande treinador. Na sua casa, onde ainda não perdeu esta época. Demonstra bem as dificuldades que vamos ter amanhã. Mas não se trata de vingança. Só de ser o que temos sido. Somos o Sporting, queremos ganhar, e também temos a nossa grandeza independentemente do adversário. Vamos respeitar quem está do outro lado, mas não vamos fugir ao que temos sido e ao que somos.»









































