Rui Malheiro defende que Pote não deveria ser titular no Benfica - Sporting; Confira a razão | OneFootball

Rui Borges terá de tomar algumas decisões para o onze inicial do Sporting frente ao Benfica. Rui Malheiro acaba por 'auxiliar' o técnico dos leões nesta tarefa e acredita que Pote deveria iniciar o encontro do banco de suplentes, uma vez que não está apto para fazer o jogo completo.

"O Quenda merecia, mas, caso esteja apto para mais de 60 minutos, Pote será sempre titular", referiu o analista do jornal Record, prosseguindo: "Se o Pote só der para 60 minutos, creio que fazia mais sentido manter o Quenda como titular e apostar no Pote mais tarde, nem que seja no início da segunda parte se Rui Borges entender que há algo a melhorar".

No entanto, Rui Malheiro ainda recorda que Pedro Gonçalves e Quenda podem jogar no mesmo onze, no entanto, lembra que Rui Borges tem apostado na dinâmica de Iván Fresneda com Geny Catamo: "Olhando aos clássicos anteriores, Geny vai ser titular com Fresneda. Outra hipótese é colocar Quenda nessa posição, mas aí seria Vagiannidis a jogar. Não creio que vá haver uma metamorfose tão profunda".

A outra escolha que o treinador do Sporting terá de fazer para o dérbi será entre João Simões e Hidemasa Morita. Neste caso, Rui Malheiro acredita que deveria ser o jogador da formação dos leões a ter o lugar: "O Morita, no seu melhor, seria titular, mas, nos jogos mais complicados, Rui Borges tem optado por João Simões, que tem correspondido. Falta-lhe só ter a perceção em termos de desmarcação, quando a equipa precisa de criar superioridades numéricas, que é o que Morita faz, ao abrir mais no corredor esquerdo. A tendência de João Simões é atuar mais pelo corredor central, saltando uma linha para surgir nas entrelinhas. Em alguns jogos também chegou a zonas de finalização. jogando na mesma posição, oferecem coisas diferentes".

"Ainda não dá para perceber muito bem onde pode chegar, mas tem capacidade para ser titular no Sporting como 8. Pode melhorar na tomada de decisão, ao nível do passe, mas tem uma capacidade de desdobramento ofensivo que lhe permite surgir em zonas de finalização. Também tem um papel deliberativo na pressão coletiva", vincou ainda, sobre João Simões.