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·7. November 2025

São Paulo termina setembro com queda da dívida, mas com necessidade de vender mais R$ 55 milhões para ter superávit

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O São Paulo reduziu seu endividamento líquido para R$ 913 milhões no fechamento de setembro, segundo relatório do comitê de governança do Conselho Deliberativo, obtido pelo portal ‘Sport Insider‘.

O valor representa queda em relação aos R$ 968 milhões em dezembro de 2024, mas ainda está acima dos R$ 886,3 milhões de setembro do ano passado.


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A melhora recente foi impulsionada pelas vendas de jogadores formados em Cotia durante o terceiro trimestre, que renderam receitas superiores ao previsto no orçamento.

Pelo critério adotado pelo comitê, o cálculo da dívida líquida considera tudo o que o clube precisa pagar, descontando o que há em caixa e os valores a receber de terceiros.

Entre os passivos, o item mais preocupante é o crescimento das obrigações relacionadas à folha salarial, que saltou de R$ 34 milhões em dezembro para R$ 120 milhões em setembro.

Segundo o ‘Sport Insider‘, a ampliação indicaria dificuldades para manter os vencimentos em dia e provável atraso no recolhimento de encargos sociais, como o INSS, o que é considerado um dos principais fatores do aumento da dívida tributária entre clubes de futebol.

Por outro lado, houve avanço na redução de dívidas com instituições financeiras, que caíram de R$ 259 milhões para R$ 202 milhões no período (em relação a setembro de 2024, quando o valor estava em R$ 277,7 milhões, também houve queda). Esses compromissos costumam ter juros altos e garantias contratuais. Mesmo com aumento do passivo, o endividamento líquido foi reduzido graças ao crescimento dos ‘direitos líquidos’, ou seja, valores a receber de vendas de atletas.

O órgão de governança, porém, alertou para a probabilidade de déficit no exercício de 2025. As despesas até setembro superaram o orçamento em R$ 98 milhões, ou 16% acima do previsto.

Apenas em setembro, o desvio foi de R$ 9,6 milhões (28%). Excluindo operações com atletas, o déficit recorrente chega a R$ 179 milhões no ano, o que corresponde a cerca de R$ 20 milhões por mês.

Mantido esse ritmo, o São Paulo encerrará 2025 com resultado negativo de R$ 1,3 milhão e precisará gerar R$ 55 milhões adicionais em vendas de atletas para atingir superávit.

Entre as recomendações do comitê, duas estão atrasadas: a contratação de um tesoureiro sênior para intermediar negociações bancárias e o avanço nos estudos sobre processos orçamentários. Segundo o superintendente Márcio Carlomagno, o profissional está “em processo de contratação”.

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