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·6. Oktober 2025
Time do São Paulo não tem líder em campo, é frouxo – afirma Muller

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Time do São Paulo não tem líder em campo, é frouxo – afirma Muller
Müller afirmou que o São Paulo “não tem líder em campo” e classificou o time como “muito frouxo” após levar a virada do Palmeiras no Morumbis, destacando queda física, falhas de organização e ausência de voz que assuma responsabilidade quando a pressão aumenta. Para o ex-atacante, a equipe permitiu três gols em menos de 20 minutos por falta de comando competitivo e leitura de jogo, algo que um capitão influente ajudaria a evitar em momentos críticos do clássico. Ele também cobrou protagonismo individual em lances capitais, citando decisões de ataque que transferiram responsabilidade ao invés de finalizar a jogada.
O clima de nervos se refletiu em confusão generalizada entre atletas e membros das comissões técnicas, repetindo um histórico recente de brigas em Choque-Rei documentado em súmulas anteriores com trocas de empurrões e socos no acesso aos vestiários, o que expõe descontrole emocional em jogos grandes. Relatos de clássicos passados apontam expulsões pós-jogo e necessidade de intervenção de seguranças, sinalizando que o time ainda não consolidou uma liderança que organize e acalme o grupo em cenários de alta tensão. Para Müller, faltou alguém que “segurasse a bronca” dentro de campo e impusesse ordem tática e mentalidade vencedora após abrir 2 a 0.
No âmbito da arbitragem, o ex-jogador citou como determinante o pênalti não marcado de Allan em Tapia, lance que para ele deveria ter sido assinalado independentemente de “protocolo”, pois o árbitro estava em cima do lance e a decisão poderia ter consolidado a vitória tricolor ainda com dois gols de vantagem. A avaliação converge com a de analistas e ex-árbitros que classificaram o contato em Tapia como penalidade clara, além de questionarem a ausência de cartão vermelho em outra entrada dura no meio-campo durante o confronto. Esses episódios alimentaram a sensação de injustiça e ampliaram o desgaste psicológico do elenco na etapa final.
A CBF, por sua vez, informou que não divulgará os áudios do VAR do clássico porque o protocolo só libera comunicações quando o árbitro de campo vai ao monitor, o que não ocorreu nos lances mais contestados, mantendo a frustração dos são-paulinos quanto à transparência do processo. Ainda assim, a entidade indicou reciclagem para a equipe de arbitragem e abriu espaço para pedidos formais de análise, enquanto o São Paulo oficializou queixas em busca de esclarecimentos, num contexto em que a falta de liderança em campo e as polêmicas do apito se combinaram para transformar uma vantagem confortável em derrota amarga.