Transferência de ex Benfica justifica queixa-crime contra Rui Costa | OneFootball

O Presidente do Benfica, Rui Costa, está a ser alvo de uma queixa-crime, da parte do agente FIFA Paulo Rodrigues. Em causa está um litígio entre as duas partes, devido à falta de pagamento dos serviços do queixoso, na transferência de Hany Mukhtar do Hertha Berlim, para o Clube da Luz.

Á margem das eleições, onde Rui Costa é candidato, o dirigente encarnado v~e assim o seu nome envolvido em mais um processo. O agente FIFA apresentou uma queixa-crime na Polícia Judiciária e na Procuradoria Geral da República, depois de ver o processo julgado pelo TAS, que decorre desde novembro de 2024, sem sentença atribuída.

Em declarações ao jornal Record, Paulo Roodrigues, que reclama um pagamento de 3 milhões de euros, assume que o caso não pode fica esquecido: "Sou sócio do Benfica e, como tal, sinto-me na obrigação de expor as minhas suspeitas em relação às comissões das 13 edições do jogo, cuja ideia foi minha mas que acabou por ser organizado por outra empresa com ligações ao presidente".

"O telefonema de Rui Costa foi vergonhoso. Insultou-me, chamou-me todos os nomes e mais alguns, disse-me que queria roubar o Benfica, mas se me ligou depois de estar anos sem me atender e esteve 45 minutos a ofender-me é porque deve estar mesmo preocupado", acrescentou o agente FIFA.

A providência cautelar, contra Rui Costa, pretende que se comprove a alegada usurpação da ideia de organizar a Eusébio Cup, bem como o destino das comissões pagas nas 13 edições já realizadas (uma verba que se situa entre os 200 e os 300 mil euros).