Gazeta Esportiva.com
·28. Dezember 2025
Veiga vive ano de frustrações no Palmeiras e busca retomar protagonismo em 2026

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Se o ano de 2025 foi de afirmação para alguns nomes do elenco, para Raphael Veiga o sentimento é de reconstrução. Considerado um dos maiores ídolos da história recente do Palmeiras, o camisa 23 encerra a temporada sob o peso de críticas e estatísticas que não condizem com o seu histórico no clube. Entre lesões e falhas em momentos decisivos, o meia terminou o ano devendo o futebol que o transformou em pilar das conquistas alviverdes.
Os números de Veiga em 2025 refletem a queda brusca de rendimento. Em 53 jogos disputados (sendo titular em 31), o meia marcou apenas sete gols e distribuiu 11 assistências. Para se ter uma ideia do declínio, o jogador não participava de tão poucos gols desde 2019, ano em que retornou ao Verdão e atuou em apenas 20 partidas. Desde que se consolidou, sua menor marca de gols havia sido 18 em uma única temporada, quase o triplo do que conseguiu entregar neste ano.
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Além da baixa produtividade, a temporada foi marcada por momentos que o torcedor prefere esquecer. O golpe mais duro ocorreu na final do Campeonato Paulista: com o rival Corinthians vencendo por 1 a 0 no agregado, Veiga teve a chance de empatar o clássico nos minutos finais em uma cobrança de pênalti. No entanto, sua batida foi defendida por Hugo Souza, selando o título alvinegro e gerando uma onda de questionamentos sobre o seu poder de decisão.
Outro fator que minou a continuidade do meia foi o histórico médico. Fugindo do “padrão Veiga” de disponibilidade física, o atleta sofreu com três problemas distintos ao longo de 2025. Foram 24 dias fora por uma lesão no ombro em abril, problemas na zona lombar e, o mais grave, uma lesão no púbis que o afastou por 37 dias entre agosto e setembro, tirando-o de combate em sete partidas cruciais.
Com o encerramento da temporada neste mês de dezembro, o desafio de Raphael Veiga é claro: aproveitar as férias para a plena recuperação física e mental. Para o Palmeiras, recuperar o seu camisa 23 é prioridade máxima no planejamento de 2026, esperando que o meia deixe para trás as oscilações e volte a ser o maestro capaz de decidir títulos e comandar o setor ofensivo do Verdão.









































