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·27 October 2025

Coluna do Betinho: Mais que um museu, a história precisa passar no telão todo dia de jogo

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Foto: Paulo Henrique França Por: Betinho Marques

Assim como o mundo, o futebol vive novas sensações e sentimentos nos últimos 20 anos. A transformação é planejada; o negócio passou a fabricar até algumas emoções. Vivemos na busca da identidade nossa de cada dia.


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Mas, de vez em quando, precisamos lembrar quem chega, onde estamos e de onde viemos. Se isso não for feito, a construção sociológica se perde no vento. O Atlético, que muitos garotos estão conhecendo de perto hoje, foi forjado na honra e na essência de não poder — ou ter o direito de — desistir de uma batalha sem lutar até o último apito.

Paradoxalmente, as maiores vitórias do Galo não vieram apenas das vitórias em campo. Foi ali, nas injustiças, que se construiu o seu maior patrimônio: a Massa. Não há atleticanidade sem dor. Não há atleticanidade só na vitória. Afinal, ser Galo é compartilhar um abraço na mais dura derrota, contra o pior inimigo esportivo que se tem.

Na hora da taça, todo mundo vai. A atleticanidade vai onde ninguém quer ir — mas vai. Ela não é um show maravilhoso do Paul McCartney; a atleticanidade é um Galo x Tombense, num domingo de chuva, pelo estadual, a atleticanidade é nunca abandonar.

A atleticanidade sabe quais cores ferem seus ideais mais límpidos e que abrigam os maiores instintos. Ela não nasceu “na boa”, com Wi-Fi e Google — a atleticanidade vem muito antes do 0900 e tirava xerox da Barsa (caríssima) para fazer as pesquisas escolares. Contudo, assim como o mundo muda o tempo todo, faz parte da nossa missão permanente contar a história dia após dia, para que falhas grotescas não se repitam nem traiam quem te ama demais.

A arte permite que sejamos objetivos, subjetivos, nevrálgicos, carinhosos e elegantes com quem merece respeito, até no momento mais ultrajado que sintamos. Mas, se a história for contada e recontada, as cores que não se pode usar nem na cueca em dias de Galo jamais trairão a memória.

Respeitar a rivalidade e a essência do futebol é, muitas vezes, exatamente isso: nem tocar lá, nem citar. Além do museu, a história tem que passar no telão todo dia de jogo, para forjar quem não viu a entender quem não pode estar perto e quem se é. Porque, para o atleticano, o Galo é o maior da Galáxia e isso é o que há. Repito: se puder, nem citar. Média é café com leite e identidade não se compra na padaria. O Galo é. O resto está.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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