Mercado do Futebol
·13 June 2025
Cuca destaca mudanças táticas diante o Inter e fala sobre setor ofensivo do Atlético: “Temos um ataque muito bom”

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·13 June 2025
Na noite de ontem (12), pela 12ª e última rodada do Brasileirão antes da parada para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o Atlético recebeu o Internacional e venceu por 2 a 0, com gols marcados por Rony e Junior Santos, além da estreia do primeiro reforço desta janela, o atacante Dudu.
Ao final do confronto, o comandante Cuca falou a respeito do duelo, e destacou a força do sistema ofensivo alvinegro jogando em casa, com foco na estreia de Dudu, que foi bastante elogiado pelo treinador.
“Com todos os jogadores à disposição, temos um ataque muito bom. Hoje, o Dudu fez uma função de meia, não jogou o que ele pode jogar, lógico que entendemos, tanto tempo sem jogar. É jogador com passe e visão de jogo diferenciados. Pôs uma bola para o Rony na qual o lateral pegou no último momento. O Dudu sabe jogar pelos lados, vamos utilizá-lo conforme as partidas”.
Cuca ainda falou sobre a volta de Junior Santos, e revelou os motivos para ter escalado Igor Rabello de titular no duelo diante o Inter.
“O Júnior Santos está treinando muito bem. Está recuperando a força, algo que você perde automaticamente após uma lesão. E ele mostra que, não necessariamente você precisa jogar uma partida inteira para ser protagonista. Ele, com 10 minutos em campo, fez o gol e foi importantíssimo”. “O Igor Rabello, ainda que você não tenha me perguntado, há quanto tempo não jogava uma partida? Um jogo em que você joga exposto, algo perigoso. Teve um erro de passe no começo do jogo, mas depois se firmou, foi muito bem, algo que nos deixa muito confiante”.
Cuca seguiu comentando sobre o modelo de jogo do Galo nesta temporada, e afirmou que o clube alvinegro sempre busca a vitória, e por isso se expõe muito em determinados momentos dos confrontos com times de força igual ou superior.
“Temos um sistema para atacar e outro para defender. Você enfrenta um adversário do seu porte, eles terão as oportunidades também. A não ser que formos jogar na defesa, por uma bola. Mas não é o nosso jogo. Da mesma forma que você demonstrou algumas deficiências nossas que o adversário explora, quantas exploradas a gente não deu no adversário? Perdemos gols, também demos bola na trave. É jogo de trocação. O futebol mudou muito. Antigamente, quando você ficava no mano a mano, isso chamava a atenção. Hoje, praticamente todas as equipes que querem vencer, jogam no mano, expostas. Para ter mais chance de fazer gol, corre esse risco. Lógico que vamos trabalhar para melhorar, mas o futebol é assim mesmo”.
Por fim, o comandante falou sobre o estádio, a Arena MRV, e destacou a importância da ‘casa atleticana’ nos jogos, relembrando a coletiva de Rafael Menin sobre o clube ser autossustentável. Para o treinador, o plano dos donos gira em volta da Arena, que tem sido importante na vida econômica da SAF.
“Mas temos um estádio que é a coisa mais linda do mundo. Quando pensamos que teríamos isso? Lembro de 2011, 2012 e 2013, a gente jogava no Horto, alugava do América. Hoje, temos isso aí. É um baita presente que esses caras deram para nós. Se ele quer dar essa auto-sustentabilidade, cabe a nós entender esse caminho. O torcedor entender que não é um ano de fartura em termos financeiros, mas entender que nós podemos no campo, fechados com eles. buscar grandes coisas no Brasileiro e em alguma Copa. Temos que valorizar tudo que a SAF fez para o Atlético. São coisas boas. Pode passar dificuldade esse ano, mas as coisas tendem a melhorar muito”.
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