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JB Filho Repórter

·18 December 2025

O novo negócio com Kike, a versão diferente da história do Mec e o reforço sondado

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  • O Grêmio trabalha nos bastidores para resolver uma situação que já estava praticamente insustentável dentro do clube: o futuro de Kike Oliveira. A tendência é que o jogador não permaneça, e o destino mais provável neste momento é o Bahia. A negociação com o Nacional, do Uruguai, acabou caindo, apesar de o clube uruguaio sustentar que a proposta teria sido aceita. O Grêmio, no entanto, optou por não seguir adiante naquele modelo de negócio.
  • A direção entende que não havia mais ambiente para o Kike permanecer. O comportamento do jogador ao longo dos últimos meses pesou muito na decisão, com episódios de indisciplina e desgaste interno que se tornaram difíceis de administrar. Houve situações de bastidor que vazaram, versões desencontradas sobre discussões e até episódios envolvendo água quente durante treinos, tudo isso contribuindo para a percepção de que a relação estava rompida.
  • No caso do Nacional, a proposta previa um empréstimo de cerca de 150 mil dólares, com cláusula de compra fixada em 2,5 milhões de dólares ao final do período. O Grêmio avaliou e decidiu não aceitar. A alternativa encontrada foi o Bahia, que apareceu com a ideia de um empréstimo remunerado mais robusto, com cláusulas contratuais que praticamente obrigam a compra do jogador caso ele atinja metas mínimas de participação.
  • A intenção gremista é clara: estruturar o acordo de forma que, se o Kike jogar, ele seja comprado. A cláusula de compra gira em torno de 3 milhões de dólares, valor considerado aceitável dentro do contexto, especialmente levando em conta que o Grêmio pagou cerca de 4,5 milhões de dólares por 50% dos direitos econômicos do atleta quando o contratou. Não é o cenário ideal, mas é a maneira encontrada para minimizar prejuízos e encerrar um problema interno.
  • Paralelamente a isso, surgiu uma informação relevante envolvendo Gabriel Mec. O jornalista italiano Nico Schira publicou que o Liverpool enxerga o jovem do Grêmio como um possível “novo Vinícius Júnior”. A informação, por si só, reacendeu uma história mal contada no passado recente. Em um discurso, o presidente Alberto Guerra afirmou que o clube teria recusado uma proposta de 15 milhões de euros pelo jogador. No entanto, o próprio Mec, em entrevista, revelou uma versão diferente.
  • Segundo o atacante, a proposta existiu, partiu do Shakhtar Donetsk, e chegou a ser aceita pela direção do Grêmio. A decisão de não seguir com a transferência teria sido dele, após conversa com a família e com seus representantes. Mec avaliou que a Ucrânia, neste momento, não seria o melhor caminho para a carreira, tanto pelo contexto esportivo quanto pelo cenário fora de campo. Ou seja, não foi o clube que barrou o negócio pensando no futuro, mas o próprio jogador que optou por permanecer.
  • Essa divergência de versões chama atenção porque mostra como algumas narrativas públicas acabam sendo simplificadas, quando na prática a decisão passa por vários fatores. Internamente, a informação mais próxima da realidade é de que o Grêmio, sim, estava disposto a negociar por aquele valor.
  • Por fim, surgiu também o nome de Evertton Araujo, volante de 22 anos do Flamengo. Repórteres do Rio de Janeiro chegaram a noticiar uma proposta de 5 milhões de euros por parte do Grêmio, mas a informação que vem de dentro do clube é diferente. O jogador está no radar, agrada, é visto como interessante, mas nenhuma proposta oficial foi feita até agora.
  • O que acontece, nesses casos, é o procedimento padrão de mercado: o clube consulta empresários, pergunta valores, entende as condições e, a partir disso, avalia se avança ou não. Muitas vezes, essa simples consulta acaba vazando e vira notícia como se fosse uma proposta concreta.
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