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·31 December 2025

Sobe e desce: como os jogadores do Fortaleza terminam 2025

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A temporada de 2025 terminou de forma amarga para o Fortaleza, mas o desempenho individual dos jogadores ajuda a explicar por que o time lutou até a última rodada antes de cair para a Série B.

Em um ano marcado por erros de planejamento, trocas no comando técnico e reações tardias, alguns atletas conseguiram se destacar, enquanto outros simbolizaram as dificuldades enfrentadas pelo Tricolor ao longo do calendário.


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Dentro de campo, poucos nomes estiveram tão presentes quanto Yago Pikachu. O lateral terminou o ano como o jogador que mais entrou em campo pelo Fortaleza, somando 53 partidas, além de contribuir com seis gols.

Logo atrás aparecem Breno Lopes, com 52 jogos, e Lucero, que atuou 50 vezes e encerrou a temporada como o principal artilheiro da equipe, com 11 gols. Em um ataque que sofreu oscilações, o argentino foi a referência mais constante.

Se Lucero liderou em bolas na rede, Breno Lopes teve papel decisivo na criação. O atacante foi o maior garçom do elenco em 2025, com sete assistências, além de marcar dez gols, números que o colocaram como um dos poucos jogadores a fechar o ano em alta, mesmo diante do rebaixamento.

Pochettino, com seis passes decisivos, e Mancuso, com cinco, também aparecem entre os principais articuladores do time.

Falando em Mancuso, o argentino foi outro símbolo de regularidade. Ele liderou o elenco em minutos jogados (3.698), além de figurar entre os atletas com mais partidas como titular. Ao lado dele, Lucas Sasha teve papel central no meio-campo, sendo o jogador com mais jogos iniciados entre os titulares (44) e o segundo em minutos em campo. João Ricardo, no gol, também sustentou o time em diversos momentos, com mais de três mil minutos disputados na temporada.

No entanto, nem tudo foram números positivos. O Fortaleza pagou caro pela instabilidade defensiva e pela falta de equilíbrio em jogos decisivos. Brítez terminou o ano como o atleta mais advertido, com 16 cartões amarelos, seguido por Martínez e o próprio Mancuso, ambos com nove. As constantes faltas e desatenções ajudaram a explicar uma campanha em que o time sofreu 81 gols ao longo de 65 partidas.

O enredo coletivo ajuda a contextualizar esses altos e baixos individuais. O Fortaleza passou o ano sem levantar troféus, caiu precocemente nas copas e viveu uma longa batalha contra o rebaixamento no Brasileirão.

Mesmo a reação no segundo turno, com uma sequência de nove jogos de invencibilidade sob o comando de Martín Palermo, não foi suficiente. A derrota por 4 a 2 para o Botafogo, na rodada final, selou a queda para a Série B, com o Tricolor terminando em 18º lugar, com 43 pontos.

Ao todo, foram 21 vitórias, 17 empates e 27 derrotas em 2025, números que mostram um time capaz de competir, mas incapaz de sustentar regularidade.

Para alguns jogadores, o ano termina em alta, com protagonismo e bons indicadores individuais. Para outros, fica a marca de uma temporada frustrante, que serve de alerta para 2026, quando o Fortaleza precisará reconstruir sua trajetória e transformar as lições do “sobe e desce” em um novo ponto de partida.

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