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·28 October 2025

Villas-Boas denuncia “santas alianças na Segunda Circular” e promete FC Porto vigilante e combativo

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André Villas-Boas voltou a assumir um tom firme e combativo no mais recente editorial da revista Dragões. O presidente do FC Porto deixou duras críticas ao que considera serem “santas alianças” entre clubes lisboetas que procuram, segundo o próprio, enfraquecer o emblema azul e branco.

“Assistimos a movimentos que procuram impor ambientes permeáveis a interesses ilegítimos (…), seja à boleia de um sistema mediático saturado que mais polui do que esclarece, seja através de *‘santas alianças’ na Segunda Circular que visam enfraquecer o FC Porto, os seus valores e princípios”, escreveu Villas-Boas.

O líder portista destacou que o clube “reafirma o compromisso com a verdade desportiva, a transparência financeira e a força dos seus adeptos”, ao mesmo tempo que alertou para os perigos de um futebol cada vez mais influenciado por interesses externos, investidores de origem duvidosa e falta de rigor nas estruturas que gerem as competições.


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FC Porto quer liderar mudança estrutural

No mesmo texto, Villas-Boas sublinhou que o FC Porto continuará ativo nos debates que definem o futuro do futebol nacional e europeu. Referiu, entre outros temas, a centralização dos direitos televisivos, o modelo de sustentabilidade financeira e a defesa da justiça competitiva, defendendo uma gestão rigorosa e transparente como modelo a seguir.

O presidente portista destacou ainda o papel do clube em fóruns internacionais, como a Assembleia Geral da European Football Clubs e o Comité de Competições da UEFA, reforçando que o FC Porto “tem autoridade moral e desportiva para participar nas grandes discussões estruturais do futebol”.

“O sucesso financeiro e o rigor das contas não são vetores antagónicos, mas uma obrigatoriedade”, escreveu, referindo-se à recente operação Dragon Notes, elogiada por ter sido replicada por outros clubes rivais.

Críticas à arbitragem e ao VAR

Villas-Boas não deixou de apontar o dedo ao estado da arbitragem em Portugal, considerando que a tecnologia do VAR “continua a não funcionar em pleno” em vários estádios e que isso afeta a verdade desportiva.

O dirigente evocou ainda os recentes lances polémicos no jogo com o Braga e em Moreira de Cónegos, ironizando:

“O FC Porto sabe que o peso da camisola azul e branca e da camisola rosa é o mesmo. Já sobre o peso da camisola dos outros, prefere não se pronunciar.”

Resultados financeiros e apelo à união

Num tom mais otimista, Villas-Boas destacou o resultado líquido consolidado de 39,2 milhões de euros alcançado pela SAD portista em 2024/25, mesmo sem presença na Liga dos Campeões — um valor recorde na história do clube.

“Estes resultados não são apenas números; representam o restabelecimento da confiança, a validação da competência e a prova de que o FC Porto voltou a ter o controlo sobre o seu destino.”

O presidente concluiu com um apelo à união portista, elogiando o trabalho do técnico Francesco Farioli e pedindo “empenho absoluto” numa fase decisiva da temporada, com duelos frente a Braga, Famalicão e Utrecht pela frente.

“Somos uma família. A família portista. É nesta união granítica que reside a nossa diferença. Não permitiremos que ameaças ou pressões mediáticas afetem o nosso propósito de vencer.”

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