Revista Colorada
·25 de octubre de 2025
A resposta da Justiça sobre processo que envolve o Inter e a Copa do Mundo

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Na temporada de 2014, o estádio Beira-Rio foi palco de cinco partidas da Copa do Mundo. Para os duelos, contudo, a FIFA exigiu a instalação de algumas estruturas temporárias no pátio do Gigante. Diante desta solicitação, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul precisou agir e bancou a instalação.
Conforme detalhes divulgados pelo portal “GZH”, os materiais necessários incluíam a montagem de tendas, cabeamento para TV, contêineres, aparelhos de ar-condicionado, pufes, sofás, carrinhos de lixo e relógios digitais de parede. Como o Internacional não contava com verbas suficientes, houve o acordo com o Governo.
Anos depois, no entanto, o Estado não obteve de volta os recursos investidos na ação. Desta forma, um processo ocorre na Justiça para o Clube do Povo pagar o que é devido. O valor é de cerca de R$ 22,1 milhões e, além do Colorado, o Comitê Organizador Brasileiro (COB) e a Fifa são cobrados na Justiça.
Nos últimos anos, inclusive, o Internacional buscou colocar um fim ao processo. O argumento do Colorado é de que o caso já prescreveu. A decisão da Justiça, no entanto, foi pela manutenção da análise do caso. Uma manifestação foi feita pelo desembargador Francesco Conti, da 4ª Câmara Cível.
“A parte agravante alega que o risco de dano reside no prosseguimento do feito com base em uma decisão viciada, o que implicaria a prática de atos instrutórios dispendiosos e potencialmente inúteis, gerando desperdício de tempo e de recursos, com ofensa à economia processual. O mero prosseguimento da demanda, naturalmente, resultando na prática de novos atos processuais, não configura violação de tal natureza, sob pena de motivar o deferimento indiscriminado do efeito pretendido em qualquer agravo de instrumento”, diz trecho da decisão.









































