Ancelotti blinda Vini Jr na Seleção após polêmica no Real Madrid: 'Ele reconheceu o erro' | OneFootball

O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, adotou um tom conciliador ao comentar o recente episódio de indisciplina de Vini Jr, cria do Flamengo e atualmente no Real Madrid. Durante a entrevista coletiva de convocação, Ancelotti confirmou ter conversado com o atacante sobre sua reação explosiva ao ser substituído no último El Clásico.

O incidente ocorreu na partida contra o Barcelona, no dia 26 de outubro. Ao ser trocado por Rodrygo, Vini Jr deixou o campo visivelmente irritado, esbravejando e proferindo palavrões.

A reação foi interpretada como um sinal de insatisfação do jogador com o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, devido à sua frequente substituição em jogos importantes.

Ancelotti, que treinou Vini Jr  no clube espanhol e agora o comanda na Seleção, revelou que procurou o jogador para esclarecer a situação e afirmou que a questão já está resolvida.

"Nós temos uma relação muito boa com Vinicius, como temos uma relação muito boa com todos os jogadores", iniciou o treinador.

"Falamos com o Vinicius. Ele disse o que pensava, que havia cometido um erro e diante disso, parece que pediu desculpas. Acredito que o assunto esteja resolvido", completou.

Ancelotti evita falar sobre extracampo de Vini Jr

O técnico italiano também foi questionado sobre a postura do atacante fora de campo, incluindo sua frequente exposição nas redes sociais. Ancelotti, no entanto, preferiu não se aprofundar na vida pessoal do atleta, estabelecendo limites claros sobre seu papel como treinador.

"Vinícius é um jogador muito importante para nós, um jogador que pode nos ajudar muito e temos muito carinho por ele. Acredito que não há problema nem aqui e nem no clube", disse.

"Eu não sou o pai dele e nem o irmão, só quero apenas ser o treinador dele. A vida pessoal é dele", concluiu Ancelotti.

Com o assunto considerado encerrado pelo comandante, Vinicius Júnior se apresenta à Seleção Brasileira para os próximos compromissos conta Senegal e Tunísia.