MundoBola Flamengo
·27 de noviembre de 2025
Arrascaeta busca manter escrita contra Palmeiras para consolidar status de lenda na final da Libertadores

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Arrascaeta já é um dos grandes ídolos do Flamengo e soma recordes pelo clube, como o de títulos. Mas ainda há uma grande mística envolvendo Gabigol, por exemplo, que foi o herói das Libertadores anteriores.
O atacante, porém, não está mais no clube, e se o time quiser ser campeão, terá que alçar um novo herói. Muitos nomes podem se encarregar desse posto, como Bruno Henrique, por exemplo, ou qualquer outro jogador que decida a final.
Mas é importante destacar que, se o craque da camisa 10 continuar o desempenho dos últimos encontros com os palmeirenses, tem tudo para ser o herói de sábado (29), em Lima, no Peru.
Isso porque Arrascaeta foi decisivo nos dois jogos entre Flamengo e Palmeiras em 2025, marcando no turno e no returno do Brasileirão. Foram duas vitórias flamenguistas, todas com Arrascaeta marcando e abrindo o caminho das vitórias.
No primeiro turno, fora de casa, Arrascaeta abriu o caminho para a vitória. Ele marcou o gol já no segundo tempo, tirando o zero do placar.
O Mengão ainda sacramentou a vitória com Ayrton Lucas nos minutos finais, mas a importância de Arrascaeta foi incrível.
O mesmo vale para o returno, quando o Camisa 10 marcou aos dez minutos de jogo, no Maracanã. Foi importante para a vitória por 3 a 2, já que o time ainda sofreu o empate.
Ou seja, sem o gol de Arrascaeta, o time precisaria ter virado a partida. Isso sem contar o gol palmeirense no apagar das luzes, que nesse contexto, teria empatado o jogo.
O ano de Arrascaeta é mágico, e ele vive sua temporada mais artilheira. Sem deixar de dar suas assistências, ele se transforma numa peça cada vez mais letal.
No Brasileirão, por exemplo, colocou o torneio no bolso, com 18 gols, sendo artilheiro do time na competição. Mas seus últimos jogos também mostram que a fase segue irretocável.
Na vitória por 3 a 0 sobre o Bragantino, que colocou o Flamengo perto do título brasileiro, ele também deixou a sua marca e ainda deu assistência.
Contra o Santos, também deu assistência, além de marcar nas vitórias recentes contra São Paulo e Sport, por 2 a 0 e 3 a 0, respectivamente.
A fase é impressionante e o ídolo chega para a final da Libertadores com muita letalidade. Até na Data Fifa, pelo Uruguai, não deixou de marcar um golaço de bicicleta contra os EUA, mostrando que ninguém pode segurá-lo.
Um gol na final também não seria o primeiro na Libertadores: Arrascaeta ajudou a classificar o Flamengo, eliminando o Internacional.
Arrascaeta é, simplesmente, o jogador mais importante do Flamengo. Seja na criação ou na chegada ao ataque, o jogo do time passa pelos pés do craque.
Ele já foi mais armador, mas, com Filipe Luís, é cada vez mais ofensivo. Principalmente quando o time não tem Pedro, Arrascaeta pisa na área e chega ao ataque, o que o tornou mais artilheiro em 2025.
Além disso, sua genialidade natural faz com que sua capacidade técnica seja aflorada, podendo decidir e tirar coelhos da cartola com pouco tempo para pensar.
Caso mantenha o bom desempenho contra o Palmeiras e seja o nome do título, Arrascaeta pode ganhar uma mística ainda maior entre os torcedores do Flamengo.
Nos últimos anos, Flamengo e Palmeiras têm se dividido nos títulos nacionais e continentais. Mas a ferida ficou aberta pela derrota na final de 2021, e, por isso, a mobilização da Nação é ainda maior para essa decisão. Finais podem marcar carreiras, como marcaram a de Gabigol.
Arrascaeta já é um ídolo eterno, e, inclusive, deu assistência para o empate heroico em 2019. Mas um gol decisivo pode alçá-lo a um patamar ainda mais alto.
Arrascaeta chega a essa grande final de Copa Libertadores como um roteiro perfeito sendo preparado. É a oportunidade de transformar a boa fase em eternidade, com um gol que será relembrado para sempre pelos torcedores do Flamengo e pela história da competição mais importante do continente.
Um gol decisivo de Arrascaeta contra o rival mais dominante da última década por torná-lo uma lenda, talvez, até maior que a que se tornou Gabigol com a final contra o River Plate.









































