
Central do Timão
·30 de septiembre de 2025
Cartão corporativo: Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, é intimado pelo MP a prestar depoimento

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·30 de septiembre de 2025
O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez foi intimado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a depor, na condição de investigado, sobre os gastos realizados com o cartão corporativo do clube durante sua segunda gestão, entre janeiro de 2018 e dezembro de 2020.
A oitiva está marcada para esta quarta-feira, 1º, por videoconferência. A convocação do ex-presidente ocorreu após o Ministério Público receber e analisar os documentos encaminhados pelo Corinthians. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge.globo e confirmada pela Central do Timão.
Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
O Ministério Público confirmou a autenticidade das faturas que registram gastos na festa de réveillon em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, no final de 2020, e em um restaurante em Fernando de Noronha, no valor de R$ 6.980,40. À época do vazamento dos documentos nas redes sociais, Andrés Sanchez admitiu as despesas e chegou a reembolsar o clube.
A defesa do ex-presidente ainda solicitou o arquivamento das investigações, alegando que os fatos relacionados ao cartão corporativo do Corinthians não configuram crime e que não havia regulamentação específica para seu uso. Segundo o ge.globo, o Ministério Público rejeitou os argumentos e negou o pedido.
A Central do Timão também procurou a defesa de Andrés Sanchez para comentar o caso. Segundo o advogado Fernando José da Costa, a petição foi devidamente juntada ao Ministério Público no âmbito do Procedimento Investigatório Criminal (PIC), mas, até o momento, o órgão não se manifestou e intimou o ex-mandatário a prestar depoimento.
“A petição foi, sim, juntada ao MP, pois atualmente tramita um PIC no órgão. Nela, esclarecemos a inexistência de qualquer irregularidade por parte de Andrés, bem como que os dois gastos pessoais no cartão já foram ressarcidos ao clube, mesmo na ausência de qualquer regramento sobre seu uso. Todavia, até o momento, o MP não se manifestou a respeito e intimou nosso cliente a prestar depoimento na quinta-feira“, afirmou o defensor.
Recentemente, o promotor Cássio Conserino, responsável pelo caso, ampliou as investigações para incluir as gestões de Duilio Monteiro Alves (2021-2023) e de Augusto Melo (janeiro de 2024 a maio de 2025). O Ministério Público investiga, no período correspondente às três gestões, possíveis crimes de apropriação indébita e furto qualificado.
Além do uso dos cartões corporativos do clube, o órgão também apura eventuais irregularidades em notas fiscais emitidas durante essas administrações e tem realizado oitivas com dirigentes do Corinthians e proprietários de estabelecimentos citados nas denúncias. O próprio clube também conduz uma apuração interna por meio da Comissão de Justiça do Conselho Deliberativo, que pode resultar na expulsão dos envolvidos do quadro associativo.
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