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CBF anuncia afastamento de árbitro recorrente em beneficiar Palmeiras

Na 27ª rodada do Brasileirão 2025, a partida entre São Paulo e Palmeiras gerou grande polêmica por conta da atuação da arbitragem. Vários lances e a condução da arbitragem provocaram revolta do Tricolor: dentro da área, o jogador Allan, do Palmeiras, fez um deslizamento atingindo o atacante Gonzalo Tapia, mas a infração não foi marcada pelo árbitro, nem revisada pelo VAR.

Na ocasião, o São Paulo vencia por 2 a 0, mas o Palmeiras acabou reagindo e virou o jogo, deixando a equipe e a torcida são-paulina indignadas com o critério aplicado. Expulsão não apontada em solada bizarra de Andreas Pereira. Cotoveladas e pancadas de Gustavo Gomez. Laterais e faltas invertidas. Pisão de Gomez em Tapia. Puxão não visto no VAR no início do primeiro gol do Palmeiras. São inúmeros momentos. O clube formalizou reclamações à CBF, inclusive envolvendo contato direto com o presidente Samir Xaud.

Em nota oficial, a CBF anunciou o afastamento dos árbitros Ramon Abatti Abel e o árbitro de vídeo Ilbert Estevam da Silva, responsáveis pela partida, determinando treinamento e aprimoramento antes do retorno às atividades. Essa medida não adiantará de nada, mas é o mínimo. O mesmo árbitro foi afastado ano passado após beneficiar descaradamente o Palmeiras no Brasileirão. É um sistema recorrente, uma máquina de coincidências e manipulações.

O caso envolvendo o São Paulo não foi isolado na rodada, já que um episódio semelhante ocorreu no jogo entre Red Bull Bragantino e Grêmio. Um pênalti questionado no último minuto do confronto para o time paulista gerou revolta dos gaúchos, que se sentiram prejudicados por decisões da arbitragem ao longo da competição. Também por essa partida, os árbitros foram afastados e receberam a mesma punição de aperfeiçoamento e avaliação interna pela CBF, mostrando uma postura rigorosa da entidade no controle da arbitragem.

Para os torcedores do São Paulo, o episódio reforça o momento de atenção necessário dentro e fora de campo, com a certeza de que o clube luta contra adversários que vão além dos rivais em campo. A reação do clube e da torcida são de revolta mas ao fim, impotência. Nada muda. O sistema está corrompido, falido e o futebol brasileiro tomado.