Jogada10
·11 de noviembre de 2025
Coutinho vive auge físico no Vasco, mas sequência não se traduz em protagonismo

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·11 de noviembre de 2025

A sequência recente de jogos de Philippe Coutinho tem mostrado um jogador em plena forma física. Algo muito diferente do que aconteceu no ano passado, quando chegou ao Vasco. O camisa 10 tem acumulado minutos em campo e, salvo lesões ou suspensões, deve encerrar a temporada com mais partidas disputadas na carreira.
Dessa forma, faltam cinco jogos para Coutinho igualar a marca de 54 partidas disputadas na temporada 2018/2019, pelo Barcelona. O Vasco tem, pelo menos, sete compromissos até o final do ano – cinco rodadas do Brasileirão e a semifinal da Copa do Brasil.

Coutinho não tem transformado os minutos em campo em participações em gols – Foto: Matheus Lima / Vasco
Coutinho tem apresentado saúde e ritmo para conseguir esse recorde. O meia esteve em campo nas últimas 22 partidas do Vasco. Portanto, desde o dia 30 de julho. O mês marca também a última lesão do camisa 10, sofrida na panturrilha esquerda.
O contraste, no entanto, está na contribuição direta no placar. Se por um lado Coutinho tem sido peça constante nas escalações, por outro, sua participação em gols caiu nas últimas rodadas. O camisa 10 tem sido importante na construção das jogadas ofensivas, mas sem o protagonismo de balançar a rede ou servir os companheiros. Nos últimos 10 jogos, o meia marcou uma vez (Bahia) e deu apenas uma assistência (Fortaleza).
Apesar da pouca participação em gols, Coutinho segue muito prestigiado com o técnico Fernando Diniz. O treinador destacou a temporada do camisa 10 e que os números frios costumam enganar.
“Eu acho que a cobrança maior parte dele. O Coutinho tem jogado bem constantemente, fez outro bom jogo na minha concepção. Um cara que puxou para cima o tempo todo, não parou. No final veio jogar de 8, conseguiu jogar, terminar o jogo. Às vezes, com o cara jogando bem de 10, ele não necessariamente vai participar toda hora de gols. Tem horas que ele dá aquela pré-assistência, não aparece nem na assistência nem no gol”, opinou Diniz, que completou.
“Ele está evoluindo em todos os sentidos, e às vezes o número frio engana um pouco. O Coutinho continua mantendo uma base de boas atuações. Contra o Fluminense, por exemplo, em que fez uma partida brilhante, ele não fez gol nem deu assistência. O Coutinho, para mim, continua fazendo uma temporada muito boa”.
Em um elenco que ainda busca equilíbrio ofensivo, ter Coutinho em alto nível físico é um ganho enorme, especialmente pelo que ele representa dentro e fora de campo. Falta apenas que essa solidez se converta novamente em gols, assistências e lances que façam o torcedor vascaíno vibrar ainda mais com o camisa 10. Se o corpo responde como nunca, o desafio agora é outro, transformar consistência em protagonismo.









































