Dinenno explica contusão, revela conversa com Calleri e traça como meta a permanência no São Paulo | OneFootball

Juan Dinenno foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira (11) como novo jogador do São Paulo.

O argentino de 30 anos vai usar a camisa 19 do clube e, durante a sua entrevista coletiva no Morumbi, falou sobre a expectativa de retomar a carreira após o período conturbado no Cruzeiro, em que passou mais tempo no departamento médico que em campo por conta de uma cirurgia pela qual precisou passar.

"No ano passado, a primeira lesão que tive foi uma hérnia originada de uma pancada na costela. A gente acha que tudo vai ficar bem, mas acontecem coisas. Dificilmente você pode prever isso. Fizemos uma recuperação conservadora de início e depois operei. Mas o processo é lento. Quando aparece um trauma assim, derruba a gente. Mas, venho em um bom momento físico, já me recuperei e tive uma boa sequência de treinamentos. Estou com falta de ritmo normal, mas não é um impedimento. Jogador tem que estar preparado para tudo, na parte mental e física. E eu estou", disse.

Até pela experiência própria, Dinenno revelou que tratou de conversar com o compatriota Calleri em sua chegada ao CT da Barra Funda, afinal o camisa 9 só deverá voltar aos granados no ano que vem, após passar por cirurgia.

"É muito difícil você sentir que não consegue fazer o que mais ama no mundo. Foi um período de frustrações para mim. Por isso, falei com o Calleri que isso é normal e ele conta com mais um amigo para apoiá-lo se precisar. Ele foi muito receptivo, falou muito bem do clube e me ajudou muito no primeiro dia. A gente conversou sobre processos e dificuldades, mas acho que é uma coisa difícil de se aconselhar. É algo pessoal. Contar com apoio é muito importante e estou muito contente de encontrar um grupo muito bom", disse.

Sobre o futuro, Dinenno, que chega com contrato somente até o final do ano, mas renovável de acordo com cláusulas de produtividade, tratou de enfatizar que desde já sua meta é seguir no Tricolor para o ano que vem.

"É uma responsabilidade grande. É uma oportunidade que desde o primeiro momento não coloquei um mas. Estou disposto a entregar aqui e fazer o máximo. Vão ser seis meses que vou entregar tudo e no final do ano veremos o como está. A primeira impressão é que quero ficar, é muito claro. Tenho que ganhar esse lugar dentro do campo. Não adianta falar e depois não fazer", disse.