Jogada10
·3 de noviembre de 2025
Diniz explica substituições e lamenta derrota do Vasco: “Fomos extremamente dominantes”

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Embalado com a sequência de vitórias, o Vasco tinha tudo para encostar na zona de classificação para a Libertadores-2026. No entanto, a equipe carioca perdeu por 2 a 0 para o São Paulo, em São Januário, e segue a cinco pontos do Fluminense. Na coletiva de imprensa, o técnico Fernando Diniz entende que o time fez uma boa partida, entretanto faltou inspiração para ficar com os três pontos.
“O Vasco ficou um pouco vulnerável, mas não deu tudo errado no jogo. A gente não jogou mal, principalmente no primeiro tempo. A gente foi extremamente dominante, mais até do que no jogo contra o Cruzeiro ou contra o Bahia. Faltou fazer o gol. Favoreceu nossa falta de concentração de ceder o escanteio e, depois, cometemos um pênalti. Se não o primeiro tempo ia ser 0 a 0”, disse.
“A gente voltou para o segundo tempo bem dominante, mas não conseguimos o gol. Faltou inspiração, estávamos marcando bem e jogando bem. Depois da metade do segundo tempo, as substituições foram no intuito claro de entrar alguém com mais inspiração, de ter mais controle e ter alguém para colocar a bola para dentro. A gente perdeu organização e cedeu alguns contra-ataques, errou algumas bolas na saída, mas era um risco que tínhamos que correr para pelo menos empatar”, salientou.
Na etapa final, Fernando Diniz optou por colocar um time mais ofensivo. No entanto, a ideia de colocar Matheus França para exercer a função mais de um camisa 8 não surtiu o efeito esperado, assim como a entrada de Vegetti.
“Ué? Vocês estão fazendo esse tipo de pergunta? Questionaram a vida inteira que demoro para mexer. A gente tinha equilíbrio, faltava ter mais alguém para chegar. O Matheus (França) era essa pessoa, porque sabe jogar nas pontas e de 8. Hoje ele não entrou bem, mas foi bem em todos os jogos. A gente não estava jogando mal contra o Vitória, ele entrou em uma função parecida e a gente produziu mais”, explicou.
“A intenção era fazer o time ter mais um jogador para chegar, porque estávamos criando chances, mas não estávamos fazendo. Era ter um pouco mais, o Vegetti é um jogador finalizador, um cara acostumado a fazer gol. E o Matheus que é um meia-atacante, mas que sabe jogar de 8. Ele entrou comigo de 8 e tem entrado bem. O time foi cansando um pouco”, completou.
Durante a coletiva, o comandante cruz-maltino destacou o objetivo do Vasco no momento. Na visão dele, a equipe tenta se classificar para a Libertadores-2026 e necessita ser mais efetiva, porém que faltou inspiração diante do Tricolor Paulista.
“Obrigação, objetivo e sonho se misturam. Nosso objetivo, que é o sonho, é se classificar direto para a Libertadores, mas com essa derrota ficou difícil. Estamos a 10 pontos do Bahia. A pré-Libertadores é mais real, mas não deixa possível se classificar direto, mas ficou bem mais difícil. Temos que tirar 10 pontos em 21 possíveis. Obrigação que a gente é fazer tudo que podemos fazer para ganhar os jogos. É o time correr. Hoje não faltou luta, faltaram outras coisas. Faltou um pouco de inspiração. Tivemos chances de fazer gols e não conseguimos”, frisou.
“Acho que a lição principal é a seguinte: a gente foi construindo, era difícil sair da situação incômoda em que estávamos. Apontamos o nariz para cima para subir. A gente precisa agora assumir que é esse momento, encarar para frente, que temos nosso objetivo de avançar na tabela de classificação e chegar na Libertadores. Num jogo como hoje não é muito comum termos o domínio que tivemos no 1º tempo e terminar com 1 a 0. Não são coisas fáceis de responder, porque quem assiste ao jogo fala: “não tem sentido ficar 1 a 0 para o São Paulo com o que aconteceu no 1º tempo”, concluiu.
Por fim, o próximo compromisso do Cruz-Maltino será diante do arquirrival Botafogo, quarta-feira (5), às 19h30 (de Brasília), no Nilton Santos. A equipe, no momento, soma 42 pontos e ocupa a 9ª colocação, cinco atrás do G7.
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