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·14 de diciembre de 2025

Goleiro do Corinthians comenta duelo com Cássio e celebra baliza zero na Copa do Brasil

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na última segunda-feira (8), o goleiro Hugo Souza e o volante Maycon concederam entrevista à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava, dois dias antes do triunfo do Corinthians na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil por 1 x 0, contra o Cruzeiro, no Mineirão. O tento Alvinegro foi anotado pelo atacante Memphis Depay.

Neste domingo (14), às 18h (de Brasília), ambas as equipes voltam a se encontrar, com o Corinthians jogando apenas por um empate para avançar à decisão. Dessa forma, o goleiro Hugo Souza foi questionado sobre a solidez defensiva da equipe no torneio. Até o momento, os comandados de Dorival Júnior não foram vazados contra Novorizontino (terceira fase), Palmeiras (oitavas de final), Athletico-PR (quartas de final) e Cruzeiro (ida da semifinal).


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Primeiramente, eu fico muito feliz de não sofrer gol na Copa do Brasil. Acho que isso não é só mérito meu, é um trabalho em conjunto.” O camisa 1 enalteceu a disciplina tática da equipe, que começa desde o campo ofensivo, com Yuri Alberto e Memphis Depay: “Se não fossem o Yuri e o Memphis lá na frente correndo e marcando para ajudar a gente, teríamos tomado gol. É um trabalho em conjunto. Toda a nossa linha defensiva, nosso meio-campo, nosso ataque — todo mundo se empenhou muito para que a gente pudesse desempenhar da melhor forma.”

“Sabemos que, em jogo de Copa, tomar gol torna muito difícil recuperar. E a gente entra com essa mentalidade muito forte. Eu fico muito feliz de chegar até a semifinal com esses números, mas, como falei, não é mérito só meu. É mérito de todo mundo, porque todo mundo defende junto. É assim que a gente joga”, iniciou.

Posteriormente, foi questionado sobre o duelo com o goleiro Cássio, hoje no Cruzeiro e considerado um dos maiores ídolos da história corinthiana, que atuou pelo clube entre fevereiro de 2012 a maio de 2024, conquistando nove títulos (entre Libertadores, Brasileirão, Campeonato Paulista, Recopa e Mundial de Clubes) e 712 jogos no período (segundo que mais vestiu a camisa corinthiana na história).

Falar do Cássio… eu não tive convívio com ele, mas todas as vezes que encontrei com ele o contato foi o melhor possível. Sempre foi uma referência para mim na posição. Cara, eu estou em um lugar que eu acho que vai ser dele por toda a eternidade. Ele conquistou isso. Para mim, é o maior da história do clube. Mas agora ele está do outro lado, e a gente vai lutar pelo nosso, respeitando a história dele. E ele está lá provando porque fez tudo aqui — com 36, 37 anos, jogando em alto nível. É um cara que o Maycon pode falar até mais do que eu por convívio, mas eu admiro muito a carreira dele, a trajetória dele e a pessoa que ele é”, continuou.

Em seguida, comentou sobre uma possível disputa de pênaltis nestas semifinais de Copa do Brasil. Desde sua chegada ao Corinthians, em julho de 2024, o arqueiro vem se destacando no quesito, defendendo cobranças como, por exemplo, contra RB Bragantino (Oitavas Sul-Americana 2024), Grêmio (Oitavas Copa do Brasil 2024), Novorizontino (Paulistão 2025), Palmeiras (Paulistão 2025) e Athletico-PR (Quartas Copa do Brasil 2025).

Eu, na verdade, quando toca no assunto pênaltis, falo uma coisa que as pessoas não acreditam: eu não gosto de pênaltis. Acho que é um sofrimento que a gente não precisa passar, sabe? Mas, ao mesmo tempo que eu não gosto, é um momento em que eu me sinto frio. Bom, eu acredito que a responsabilidade não é minha, mas eu estou preparado para tudo, na verdade. Para o jogo, para o que eu puder ajudar a equipe ali dentro do jogo, o que eu tiver que fazer. Se tiver que acontecer a situação dos pênaltis, eu estou pronto. Eu estou pronto também. Eu quero ajudar da melhor forma. Eu sempre falei que eu nunca quis protagonismo. Eu quero que o Yuri seja, que o Memphis seja, que o Garro seja, porque quando eles são protagonistas, o Maycon também, eles fazem mais gols.”

“Então, assim, eu prefiro mil vezes que eles sejam protagonistas, porque quando eles são protagonistas, eles mudam o resultado do jogo. Eles fazem gols, eles dão assistências. Mas eu estou pronto para ajudar. Eu sempre falei isso: minha função aqui é ajudar a equipe, e quando precisarem de mim, eu estou lá. Se for com pênalti, se for com defesa, se for dando passe, se for chutando para frente, se for picando alguém, a gente está aí junto e essa é a parada. Eu estou aqui para ajudar.”

O camisa 1 prosseguiu falando sobre bastidores de estudos nas cobranças de pênaltis. Hugo Souza, assim como o volante Maycon, também falou sobre o ambiente político conturbado do clube.

“É difícil. O que eu posso falar é treinar da melhor forma possível e bater com confiança. Fazer o que foi treinado. Treinar o que você bate ali. Chegando lá na hora do jogo, você vai fazer o que treinou e ponto. Porque a qualidade do Cássio é inegável. A gente não precisa discutir isso. E eu espero que não vá para pênalti. Espero que, se Deus quiser, a gente possa vencer os jogos e classificar. Mas, se for, a gente está preparado. A gente vai se preparar da melhor forma possível. Eu, particularmente, estudo bastante pênaltis. Toco adivinhar o que os caras vão fazer. Não é fácil, mas estamos preparados para qualquer ocasião.”

“O recado, na verdade, é um pouco de tudo o que a gente já falou aqui. Não vai faltar nada da nossa parte. Entrega, dedicação, vontade — isso não vai faltar de jeito nenhum. Porque a gente sabe que é o nosso sonho. Quando eu falo ‘nosso’, eu estou falando o meu, o do Maicon, o de vocês, o dos 35 milhões de torcedores que estão esperando ansiosamente por esse momento. E a gente quer fazer desse sonho realidade. Então, o nosso coração… quando eu falo que a gente está focado nisso, é porque a gente coloca tudo. Nosso coração está nisso, entendeu? A gente sabe que hoje, se perguntar para o Marcos, se a gente tiver que ficar trancado no CT até a final, a gente vai ficar, porque a gente quer ser campeão. Porque a gente está muito focado nisso e o sentimento que a gente tem é de entrega total e fazer o nosso melhor para que a gente consiga realizar esse sonho”, finalizou.

Desde sua chegada ao Corinthians, Hugo Souza se tornou um dos principais pilares da equipe, sendo fundamental na arrancada da equipe rumo à Pré-Libertadores no Brasileirão de 2024 e determinando na conquista do Campeonato Paulista de 2025, diante do Palmeiras, em Itaquera. Até o momento, são 87 partidas com a camisa corinthiana.

Maycon

Qual é o “Corinthians do mata-mata”?

“Acho que é como o Hugo falou. Se a gente voltar naquele período de pré-Libertadores, a gente conseguiu ser campeão em cima do Palmeiras, que chegou à final. Então, não podemos colocar esse foco nisso. Temos que pensar na Copa do Brasil como um campeonato que correspondemos muito bem. A equipe que vai entrar contra o Cruzeiro é a equipe da Copa do Brasil, não da pré-Libertadores nem do Campeonato Paulista. Temos que dividir isso. Sabemos que somos campeões, sabemos que perdemos a pré. Tudo é aprendizado para chegar contra o Cruzeiro e fazer um resultado bom e positivo para avançar. Esse é o objetivo.”

Política do clube

“Irmão, estou aqui há algum tempo. Cheguei quando tinha 12 anos, em 2009. Pouco tempo, né? (risos) Já passei muita coisa aqui. E quando falo que pode ser o último título que eu posso ganhar aqui, é o mesmo sentimento do Romero, é o mesmo sentimento de todo mundo. A gente não sabe quando vai ter outra oportunidade. Ano que vem começa tudo do zero. Vamos iniciar o Paulista, Libertadores se Deus quiser, Brasileiro. A gente já está na semifinal da Copa do Brasil. Precisamos focar 100%. E eu sei que o torcedor acredita na gente. Nós sabemos que deixamos muito a desejar em alguns momentos. Muito. A parte política é delicada. Nós, jogadores, não podemos falar sobre isso. Nossa responsabilidade é representar o clube e o torcedor. Transfer ban interfere porque impede o time de contratar. Impeachment impede proximidade com o presidente. Mas agora é campo. 11 contra 11. Nossa comissão contra a deles. Nossa torcida contra a deles. Que façam uma grande festa e que nossa torcida saia feliz.”

Experiência x Garotos da base

“Sobre os meninos, eu tenho uma opinião, mas vou guardar para mim. Acho que essa opinião tem que ser do Dorival. Ele sabe se é o momento ou não. Eles estão preparados e querem isso. Porque um jogo desse tamanho muda a carreira. Já vivi isso. Em 2016, meu segundo ou terceiro jogo foi contra o Cerro, com o Tite. Eu fui bem, e muita coisa da minha carreira passou por aquele jogo. Se o menino vai mal, a torcida entende. Mas já fica uma marca. Se vai bem, muda muita coisa. Agora, se é jogo para eles ou não, isso o Dorival vai saber melhor do que eu.”

Aconselhamento aos jovens (ansiedade)

“Eu estou ansioso. O Dorival deve estar ansioso, que é o mais experiente de todos. Ansiedade é diferente de sabedoria dentro de campo. Tem que ter sabedoria para, num lance perigoso, não prejudicar a equipe. Dividir todas as bolas, mas sendo leal.Sobre o Pedrinho: foi expulsão por ansiedade. Todo mundo está ansioso — os jovens, os mais experientes, até o Dorival. Temos que saber controlar. Difícil controlar ansiedade, mas temos que ter cabeça boa.”

Dorival Júnior e Copa do Brasil

“É muito importante. É um treinador que ganhou dois anos seguidos com duas equipes diferentes. Tomara que consiga a terceira com a gente. É um cara que sabe jogar essa competição, já venceu três vezes. Tem experiência de sobra. Ele já viveu todas as possibilidades: reverter resultado, manter resultado, ganhar nos pênaltis.Isso é muito importante para nós, jogadores. Porque ele sabe como vencer. E, se Deus quiser, possa vencer novamente com a gente.”

Blindagem dos garotos e extra-campo

“Sobre os meninos: minha maior preocupação é o extra-campo. Eles têm cabeça boa, trabalham muito. Mas o extra-campo foge do nosso controle. Tento passar tranquilidade. O Corinthians abre portas enormes, e a gente precisa de sabedoria para lidar com isso. O Fabinho é muito importante. Já falei isso. Ele tenta nos dar tranquilidade em meio a um ano turbulento. Ele é experiente e nos blindou em momentos importantes. Quando o clube vive pressão, tudo estoura no futebol. Quando o futebol entrega resultado, o clube respira, mesmo em anos difíceis. O Fabinho teve grande parcela nisso.”

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