Revista Colorada
·5 de diciembre de 2025
Inter chega na reta final com mais um recorde negativo e torcida se revolta

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O Internacional alcançou um feito negativo sem precedentes em sua longa trajetória no Campeonato Brasileiro. Desde 1962, quando estreou na competição nacional, o Colorado jamais havia sofrido derrotas consecutivas por três ou mais gols de diferença. Esta marca resistiu por mais de seis décadas, até ser quebrada nas duas últimas rodadas do Brasileirão, simbolizando um dos momentos mais sombrios da história recente do clube.
A sequência começou na 36ª rodada, quando o Inter foi atropelado pelo Vasco da Gama, sofrendo um humilhante 5 a 1 em São Januário. O resultado, além de abalar emocionalmente o elenco, expôs fragilidades técnicas e coletivas que já vinham sendo percebidas ao longo da temporada. Em um duelo decisivo na luta contra o rebaixamento, o Colorado mostrou um colapso completo, tanto defensivo quanto psicológico.
Na rodada seguinte, a tragédia se repetiu. No Morumbi, diante de um São Paulo já sem grandes pretensões no campeonato, o Inter voltou a ser dominado e caiu por 3 a 0, acumulando sua segunda derrota consecutiva por larga margem. O dado histórico chama atenção porque não se trata apenas de duas goleadas isoladas, mas de um sintoma explícito da ruptura interna vivida pelo clube, que enfrenta problemas técnicos, emocionais e de relacionamento no vestiário.
Em 62 anos de participação no Brasileirão, o Internacional — um dos clubes mais tradicionais do país, campeão nacional, campeão da América e do mundo — nunca havia chegado a esse nível de vulnerabilidade. O feito, negativo e impressionante, reforça a gravidade do momento vivido pelo Colorado, que entra na última rodada pressionado, fragilizado e carregando estatísticas que ajudam a dimensionar o tamanho da crise.
A sequência histórica de goleadas não representa apenas duas derrotas, mas um símbolo claro de que o Inter chegou ao fundo do poço em 2025. O clube agora tenta evitar que o desastre estatístico se transforme em um desastre ainda maior: o rebaixamento.









































