Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino | OneFootball

Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Central do Timão

Central do Timão

·16 de septiembre de 2025

Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino

Imagen del artículo:Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino
  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na manhã do último domingo, 14 de setembro, o Corinthians conquistou seu título do Brasileirão Feminino (2018, 2020, 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025) ao vencer o Cruzeiro, na Neo Química Arena, por 1 x 0. O único gol do jogo foi marcado pela zagueira Thais Ferreira. Na somatória das duas partias, as Brabas venceram pelo placar de 3 x 2.

Após o apito final e a cerimônia de premiação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), várias atletas do Corinthians concederam entrevistas aos jornalistas no gramado da Arena de Itaquera e comentaram sobre várias pautas: a mentalidade vencedora do Alvinegro na modalidade, aspectos individuais, retorno à Neo Química Arena, importância da torcida, entre outros.


OneFootball Videos


Imagen del artículo:Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino

Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Gabi Zanotti

Conquista de mais um título aos 40 anos: “Ah, jamais (imaginaria). Mas eu sempre tive um sonho, eu sempre mentalizei isso, mas nunca achei que eu não fosse viver isso dentro de campo ainda. E eu fico muito feliz de estar conseguindo viver isso. Infelizmente, algumas das minhas companheiras acabaram não desfrutando desse momento. E eu sou muito grata por tudo isso, todo o carinho do torcedor. Acho que desde quando eu cheguei aqui foi uma identificação diferente. Foi coisa assim, até hoje. Cada jogo aqui, quando eu estou indo ali, é coisa de arrepiar, não tem explicação, é sentimento, é diferente.”

Fome de títulos: “Mas é muito especial, a gente não cansa, a gente vai pra academia todo dia pra levantar aqui, então tá pra levantar muito ainda, trabalhando bastante mesmo no superior pra isso, tá tudo certo.”

Melhorias de calendário do futebol feminino e competitividade da modalidade: “Com certeza cada ano mais competitiva, as equipes investindo mais, não só em parte estrutural, mas também em elenco fortalecendo, sabe da importância, que não são apenas 11, 15 jogadoras que precisa ter um elenco maior pra conseguir suportar toda a temporada. E aí que eu sempre cobro das pessoas que estão envolvidas em federações, confederações, pra gente conseguir elaborar um calendário melhor, porque nós temos 12 meses no ano, a gente em novembro, dezembro, ele já precisa elaborar o calendário do ano seguinte, até pra equipe conseguir se preparar, pra ter um planejamento.”

“Eles precisam pensar que do outro lado tem uma equipe que quer se preparar, fazer um planejamento, seja fisicamente, pensando numa pré-temporada, acho que isso precisa ser melhor ajustado, pra que a gente não consiga bater, coincidir nas fases de mata-mata do Brasileirão, Copa do Brasil e Paulista, acho que isso acaba fazendo uma coisa negativa pra dentro da modalidade. Então, acho que é isso, acho que dá pra distribuir melhor e elaborar melhor esse calendário.”

Thais Ferreira

Emoção de marcar na final: “É uma emoção muito grande, eu estou muito feliz, eu falei em todas as entrevistas que nem nos meus melhores sonhos eu sonhava em fazer o gol numa final e fazer o gol do título então eu não tinha feito o gol no campeonato inteiro, então é meu primeiro gol, então eu estou muito feliz, muito, muito mesmo e acho que isso é de muito trabalho, de toda a comissão, todo o staff, das atletas, a gente confia muito no trabalho que vem sendo feito então, essa felicidade é muito grande, é a primeira vez que eu jogo na Neo Química com o Corinthians. Então, com a torcida, Neo Química lotada, casa cheia, tudo que o corinthiano gosta e eu estou muito feliz, muito feliz mesmo.”

Chances na Seleção Feminina visando a Copa do Mundo de 2027: “É, isso depende muito do outro lado, a gente sabe que a gente tem que trabalhar pra tá pronta, se caso aconteça. Então, eu vou seguir trabalhando no Corinthians, pra mim é importante tá bem aqui, que se caso aconteça é consequência do trabalho, consequência do trabalho da equipe toda e porque nada que eu faço é sozinha. Então, se Deus quiser, um dia eu posso tá aqui (na Neo Química) jogando com a seleção, vou ser muito feliz fazendo isso.”

Gol mais importante da carreira e dedicado para a família: “É o mais importante porque é o gol do título, então eu nunca tinha feito o gol do título e é um gosto muito especial porque não tinha feito o gol ainda e todo mundo falando Você estava aguardando para o final, mas eu estou muito feliz porque é uma tentação muito, muito boa.”

“Não, nunca imaginei isso. Eu tava esperando sair um golzinho meu no Brasileiro, meu primeiro gol na história do Corinthians, mas nunca imaginava que ia ser numa final, um gol do título. Mas, eu tô muito feliz porque minhas companheiras me ajudaram e se não fosse a jogada, a bola não tinha sobrado no meu pé, então eu tô muito feliz com o trabalho de toda a equipe e toda a comissão e o staff.”

“Pra toda minha família, primeiramente, claro que também tava aí, uma parte da minha família tava aqui, uma parte assistindo em casa que não pôde vir, mas eu dedico pra toda minha família e toda a equipe também, toda a comissão, pra torcida do Corinthians, acho que também é um gol muito importante e é um título muito importante também. Por mais que seja o sétimo, sempre o título é muito importante.”

Vitória no estilo Corinthians: “É, eu acho que isso é o estilo do Corinthians e é muito fácil falar quando o Corinthians ganhava tudo e agora falar: ‘é, o Corinthians acabou, o Corinthians não é mais o mesmo’. Mas eu acho que hoje a gente mostrou que o Corinthians continua sendo um time muito grande E a gente sofre, mas a gente sabe o momento de sofrer, a gente sabe sofrer, então isso é muito importante pra gente também porque a torcida nos ajudou muito, muito mesmo e é sempre assim, a torcida do Corinthians empurra a gente até o final e a gente conseguiu segurar o resultado.”

Duda Sampaio

Mentalidade vencedora e elogio ao Cruzeiro: “Sim, faz parte, né? O torcedor já é acostumado, a gente também, claro que não quer isso, mas deve ser dessa forma. Eu acho que a equipe do Cruzeiro tem que dar os parabéns, é uma grande equipe também, que tem investido nisso, espero que os outros clubes vejam e acho que vai continuar assim essa competitividade, vai só aumentar e a gente espera que isso seja daqui pra frente, sempre pra mais, porque com certeza quando é assim a gente se inspira mais, eu acho que sabendo que a equipe tem pra quebrar essa hegemonia, a gente sabe que a gente precisa de mais, e isso é algo gostoso do futebol, independente do que tá ganhando, a gente tem que evoluir, que é fundamental pra que a modalidade cresça, a gente tem grandes conquistas pra alcançar aqui no Brasil com o futebol feminino.”

Mais um título e qualidade da equipe, apesar de alguns questionamentos de que o Corinthians não era mais o mesmo na modalidade: “A instituição é maravilhosa, ter o torcedor ao nosso lado como foi hoje e poder viver mais um título. Acho que essa experiência é muito significante, independente do seu primeiro, segundo ou como é aqui vários, mas é sempre uma honra. E agora trabalhar para a gente continuar conquistando. A gente sabe que muitas pessoas olharam de uma forma diferente, esperando um Corinthians mais fraco, mas a gente sempre se supera. A gente trabalha muito pensando no que é a instituição, no quanto cada pessoa, cada profissional merece e cada torcedor, então a gente fez isso dentro de campo hoje.”

“Eu acho que quando a gente escuta isso, é difícil a gente receber essas informações porque tá entendendo que o Corinthians parece que não merece, mas pelo contrário. A gente trabalhou muito lá atrás, como o Cruzeiro tá trabalhando agora, quando eu não estava aqui muitos atletas fizeram o que fez pra gente chegar nesse nível. Então a gente sabe que precisamos manter isso, nosso objetivo cada dia de trabalho é continuar conquistando, dependente das dificuldades, como eu disse, quando tem equipes assim a gente se sente ainda mais motivada pra fazer acontecer e mais uma vez saindo com o título, com a torcida maravilhosa, só agradecer e comemorar.”

Lance do gol: “E nem passou na minha cabeça, né? Podia ser meu gol. Acho que o momento ali foi de comemorar. Como foi também, a Thais merece. Ela fez uma baita partida. Acho que assim, independente de quem fizesse o gol, o mais importante é o Corinthians. O importante é estar aqui comemorando hoje, fazendo essa festa. E como eu disse aqui em todas as entrevistas, a importância de mais um título quando muitos acharam que o Corinthians está em decadência e a gente trabalha muito, muito mesmo. Todo dia, de manhãzinha a gente acorda cedo pra ir treinar. A gente assiste vídeos do adversário, a gente faz tudo pra que a gente consiga continuar vencendo. E isso não pode ser desmerecido, o trabalho do Corinthians. A gente vai continuar mostrando essa força que nós temos.”

Calendário: “Com certeza, a gente sabe que é desgastante jogar aqui no Brasil com esse calendário, mas a gente gosta disso, né? Acho que é melhor ter muitos jogos do que ter poucos, isso faz com que a gente se desenvolva ainda mais. E a importância de estar no Corinthians, a importância de ter um elenco, de rodar jogo a jogo, isso é fundamental para que a gente busque todas as competições, como tem sido nos últimos anos, e esse ano não será diferente. Tem a Libertadores, que a gente sabe que vai ter pela primeira vez no mundial, então isso dá uma motivação ainda mais. A Copa do Brasil, que é a primeira, eu nunca discutei, então também é uma motivação. Como eu disse, defender o Corinthians é mais do que é necessário para se motivar, e a gente espera continuar conquistando juntos.”

Recado ao torcedor: “Só agradecer, como a gente fala, quando a gente entra aqui dentro, simplesmente eles apoiam do início ao fim, não só aqui. A gente sabe as dificuldades dos horários do jogo, mas sempre que eles podem, eles estão presentes, então é agradecer, mostrar que a gente trabalha pra isso também, pra ter os estádios cheios, e com certeza pra levar alegria pra eles e pra todas as pessoas próximas.”

Gi Fernandes

Campeãs após dois vices seguidos: “A campanha dos dois vices, eu infelizmente não estava em alguns jogos porque eu estava no doping, então para mim estava suspenso. Então, para mim, estar nesse título agora e poder jogar e poder dar o meu melhor está sendo muito importante.”

Período afastada por doping: “Estou muito feliz pelo meu desempenho ano passado. Eu joguei um pouco, mas não consegui dar continuidade. Esse ano, graças a Deus, dei continuidade. Estou feliz pelo campeonato.”

Renovação de contrato: “Eu vou deixar aí nos bastidores, não vou falar. (Quer ficar?) A torcida sabe, a torcida sabe a resposta. Acho que é legal quando é uma coisa, uma surpresa.”

Ivana Fuso

Sobre não ter a possibilidade de ter atuado no Brasileirão por questões burocráticas: “Foi um momento muito chato, e realmente não tivemos esse controle. As coisas aqui, no Brasil, demoram. Lá na Inglaterra é tudo online e vai logo (risos). Espero que, aqui no Brasil, esse processo chegue logo, porque foi muito chato. Não estava sob nosso controle, e eles, a prefeitura, demoraram. Quase conseguimos. O clube e a Íris Sesso, diretora, tentaram, mas não deu certo.”

“Queria estar jogando, mas é uma sensação única. Somos uma equipe, trabalhamos juntos. Se elas ganham, eu ganho. Se eu ganho, elas ganham. Então, estar aqui, ver as meninas jogarem, foi bom. Elas se provaram muito e elas mereciam. Falaram muito mal delas, do Lucas (Piccinato, treinador) e acho que tem que respeitar mais a história e o Corinthians. Não é fácil ganhar vários títulos todo ano. Agora podem falar de nós (risos).”

Vic Albuquerque

Mentalidade vencedora: ‘”A gente sabe que o Cruzeiro tem uma equipe muito forte, um treinador muito inteligente. A gente estudou muito bem o time delas, bem detalhado. Porque a gente sabia da importância que era esse jogo pra gente em relação a essa parte mental. Fazia muito tempo que a gente não jogava aqui (Neo Química Arena) também, então algumas atletas não estavam acostumadas com isso. As atletas que chegaram, algumas, um pouco nervosas. E a gente conseguir consolidar nossa mentalidade e mostrar pra essas meninas que não estavam acostumadas, entre aspas, com esse tanto de torcida, essa pressão enorme.”

Preparação mental: “Tanto no primeiro jogo quanto no segundo, a gente entende que faz muita diferença ter um mental forte. Eu acho que o Cruzeiro está adquirindo isso. Isso é muito legal. Mostrar pra outros clubes que, quando você tem investimento, quando a torcida abraça, quando as jogadoras levam a sério, faz diferença no futebol feminino. Então, eu fico muito feliz com esse crescimento e dou meus parabéns ao Cruzeiro também pelo empenho todo esse ano. Elas mereciam estar na final.”

Calendário e pouco tempo para celebrar: “É curtir hoje e amanhã já estar focada na recuperação e também na volta aos treinos. Porque a gente sabe que a Copa do Brasil é só um jogo, a gente não pode vacilar. Daqui a pouco também já tem Libertadores. Vai ser muito difícil, vai ser uma sequência bem pesada.”

“A gente sabe que esse calendário é muito ruim, muito ruim. Todos os anos a gente bate nessa tecla pra mudar, mas é o que a gente tem. A gente tem um elenco muito grande, muito qualificado pra gente conseguir suportar todas as competições. A gente não vai priorizar nenhuma, a gente quer ganhar todas.”

Mariza

Família presente na final e sequência da temporada: “Cara, muito especial, hoje também a minha família tá aí. Tinha 40 pessoas aqui, tudo isso torna um dia cada vez mais especial, e claro, continuar fazendo história, então, tô muito feliz. A gente está muito focada, a gente sabe os nossos objetivos, a gente vai ter pouco tempo para comemorar, praticamente hoje só e amanhã a gente se apresenta e já começa a pensar no jogo de quarta-feira.”

Tamires

Importância das atletas experientes: “A gente fala pra elas, né? Aqui não são palavras que vão ser o suficiente. Aqui você sente, você sente a torcida do Corinthians, você sente a energia, você sente essa potência que é do quanto os torcedores empurram a gente pra frente durante o jogo. Mesmo na dificuldade eles estão gritando, estão falando, estão apoiando. Esse sangue que corre na nossa veia querendo ganhar todas as vezes que a gente joga aqui dentro por mais de 40 mil pessoas e o Corinthians merece isso. As meninas também que fizeram o seu primeiro jogo aqui na final do Brasileirão na Neo Química Arena também merecem muito. E fico muito feliz de ter conquistado tantas vezes o título pelo Corinthians, de ter vivido isso tantas vezes e cada vez é uma emoção diferente. E hoje foi muito, muito especial, um jogo muito difícil, disputado, mas que a gente mais uma vez mostrou porque o Corinthians é heptacampeão.”

Análise da decisão: “Olha, eu não acho que a gente começou nervoso. Acho que a gente começou dificultando muito o Cruzeiro. O Cruzeiro não conseguiu dar um chute no gol. Se não fosse de bola parada, eles não chegavam. A gente conseguiu pressionar muito elas. Tentamos, finalizamos várias vezes, construímos também várias jogadas e foi, infelizmente, não conseguimos colocar a bola na rede. Mas a gente estava, não estávamos nervosos, estávamos sabendo que tinha que ser feito e fizemos. Então acabou o primeiro tempo 0 a 0. Mas a gente com o domínio total do jogo. Chegamos no segundo tempo, mais uma vez empurramos elas para trás. Conseguimos daí fazer o gol, o que dá essa tranquilidade de certa forma. E aí o segundo tempo acho que foi o segundo tempo mais lá e cá, mais disputado. Elas também com chances de finalização a gol, mas a gente conseguiu segurar. Isso que importa, baliza zero e é campeã.”

Corinthians Feminino exemplo para os demais clubes: “Olha, eu enxergo essa final como uma final muito interessante, porque a gente vê. Eu sou mineira, então eu tive que vir pra São Paulo pra tentar o meu sonho de ser jogadora de futebol e hoje eu olhar e ver Minas já tendo esse trabalho, é mais estruturado com as meninas lá os seus clubes, isso me deixa muito feliz porque eu quero sim que o futebol feminino cresça em todos os estados e se criou uma rivalidade porque se joga dentro de campo e não é falado. Então, a gente viu algumas coisas acontecendo fora de campo e a gente se manteve com pés nos chão e isso não foi só com a nossa equipe, foram com outras equipes também, então o Corinthians mais uma vez se mostrou que é um exemplo também fora de campo porque você nunca viu nós atletas cantando vantagem de nada, falando coisas que a segue o líder.”

“E o Corinthians ele poderia ter feito isso várias vezes, mas a gente trabalha, a gente tem humildade, a gente sabe o que é respeitar o futebol feminino, o quanto a gente quer que todas as equipes cresçam porque o nível, isso também nos tira de uma zona que a gente fala, meu, a gente também precisa melhorar, e aí cresce todo mundo. Então eu acho que é isso, acho que ficou mais uma vez um jogo que se demonstrou que o Corinthians joga dentro e fora de campo, e que os clubes vejam tudo isso aí, conversem com as atletas que têm essa imaturidade, e que o ano que vem seja cada vez mais competitivo também.”

Renovação de contrato: “Eu ainda não conversei com o Corinthians, já tive umas conversas informais com a Iris, então a gente está ainda analisando propostas, e vamos ver, eu ainda não tenho nenhuma novidade desde aquela vez, mas assim, algumas conversas informais. Senti que o Corinthians também tem essa vontade de renovar comigo, então isso me deixa muito feliz também, assim como eu também tenho vontade de renovar com o Corinthians, mas outras conversas assim mais formais já colocando propostas em cima da mesa ainda não aconteceu mas espero que aconteça em breve.”

Adversário mais difícil ao longo da campanha:São Paulo, eu acho que São Paulo é o time mais difícil assim de se enfrentar, eu acho que é um time que bate melhor com a gente com estratégia de jogo com um jogo mais acirrado, um jogo muito físico. Então, eu acho que é o São Paulo. De todos os clubes, assim, foram jogos que a gente mais teve dificuldade de vencer.”

Paulinha

União do elenco das Brabas no dia a dia: “Eu acho que primeiro é a confiança. A confiança que tem todo elenco. Acho que a gente tem que respeitar a escolha, as personalidades de cada um. Ele é o treinador, é ele que tem escala. Acho que ele tem um time bastante completo, né? Meninas que ali se ajudam bem, que se ajudam fora de campo, sabe que talvez o momento de outra seja melhor ou realmente seja opção dele. Mas eu acho que a gente é quem tá dentro do campo, a gente dá força, independente de quem esteja. Obviamente que aqui tá uma pela outra, a gente se une muito. Acho que essa é a força do nosso elenco, é a união, é a gente respeitar quem tá jogando, respeitar quem tá no banco e se unir. Eu acho que essa é o grande diferencial, porque a gente tem um time muito forte, de pessoas que entram, que começam jogando, daquelas que nem vêm às vezes pro banco, que ficam de fora. Acho que é isso que a gente procura e que a gente busca num time tão competitivo e com muita qualidade.”

Jogar na Neo Química Arena, Pacaembu e Fazendinha: “Eu acho que aqui não tem comparação, você vê um estádio com 44 mil pessoas, 41 como foi hoje, mil pessoas, eu acho que a força, ela vem de fora, entendeu? Então é o 12º jogador pra gente, é muito importante. E Pacaembu é um grama que a gente gosta, só que é diferente, né? Não é a nossa casa. A Fazendinha é a mesma coisa, a gente não consegue superlotação, a gente não consegue lotar o estádio, mas a força que a gente tira de fora pra dentro ajuda muito e motiva muito. Então eu acho que jogar aqui, a gente quer jogar mais vezes, se for possível, eu cheguei mais finais pra que a gente consiga, se Deus quiser, mais títulos.”

Sequência da temporada com Libertadores, Paulistão e Copa do Brasil: “Eu acho que é buscar um jeito cada vez, né? Acho que cada vez que o primeiro foi brasileiro, a gente tem aí quarta-feira a Copa do Brasil contra o Juventude, e a gente tem já final de semana contra o Santos, então são jogos que são muito bons de jogar. Eu acho que ele vai ter que rodar o elenco, que é importante, mas esse jogar hoje, com certeza, eu tô muito exalto, a gente tem hoje pra comemorar, amanhã pra descansar e terça-feira já voltar a treinar. Então, acho que é isso, é tudo mundo tá preparado e esperar a oportunidade.”

Cris Gambaré, ex-diretora de futebol feminino do Corinthians

Sobre comparações com Íris Sesso, atual diretora das Brabas: “Na realidade, cada um tem um perfil de trabalho e tem que ser respeitado. A Iris é uma grande sucessora minha, foi a pessoa que eu realmente escolhi no momento que eu recebi o convite para um novo desafio para a própria modalidade. Gosto sim de ter um carinho, mas eu acho que está em boas mãos. Ela está fazendo um bom trabalho. Existem algumas limitações, que é natural do futebol feminino. Mas me sinto abraçada pela torcida ainda. Mas eu realmente gostaria muito desse abraço por ela, porque ela realmente está fazendo um bom trabalho no Corinthians e está mantendo a invencibilidade, está mantendo o público na neoquímica. Eu acho que consegui fazer um trabalho com ela, enquanto estive lá e ela esteve trabalhando comigo, que era manter esse DNA corintiano. E ela está conseguindo manter.”

Veja Mais:

Imagen del artículo:Jogadoras do Corinthians repercutem mais um título de Brasileirão Feminino

Viva a história e a tradição corinthiana no Parque São Jorge. Clique AQUI e garanta sua vaga!

Sexta e sábado: 10h15 | 12h | 14h45Domingo: 9h20 | 11h | 13h50

Ver detalles de la publicación