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·20 de noviembre de 2024

Justiça arquiva caso de são-paulino assassinado pela PM na porta do Morumbi em comemoração da Copa do Brasil

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Rafael Garcia tinha 23 anos e era deficiente auditivo (Reprodução/Instagram)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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A Justiça de São Paulo arquivou nesta semana o caso do policial militar Wesley de Carvalho Dias, que matou um torcedor são-paulino com um tiro de munição supostamente de baixa letalidade na cabeça no ano passado.

A decisão ocorreu após pedidos insistentes do Ministério Público paulista.

Rafael Garcia, 23 anos, foi assassinado em setembro, nos arredores do estádio do Morumbi, quando comemorava o título da Copa do Brasil ganho pelo Tricolor.

Na representação, o promotor Rogério Leão Zagallo afirma entender que o cabo Wesley de Carvalho Dias agiu em legítima defesa e a morte da vítima foi uma fatalidade.

À época dos fatos, a PM argumentou que os torcedores tentavam invadir uma área isolada e, por isso, fez uso da munição para dispersar o grupo. Rafael possuía deficiência auditiva.

Apesar do arquivamento na Justiça comum, a corregedoria da Polícia Militar optaram pelo indiciamento por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), devido à “negligência, imprudência e imperícia ao usar a arma para tentar conter o tumulto”. Os processos seguem correndo.

O AVANTE MEU TRICOLOR não foi respondido até a publicação desta reportagem pelas assessorias de imprensa da PM e da Secretaria de Estado da Segurança Pública, ambas de responsabilidade da gestão estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para saber se Dias continua exercendo funções dentro da corporação.

Na ocasião dos fatos, o PM estava lotado no Segundo Batalhão de Choque, responsável pelo policiamento em praças desportivas na Capital. Ele chegou a ser detido administrativamente no Presídio Romão Gomes, exclusivo para policiais militares, mas depois cumpriu funções internas na sede do Batalhão, na Luz (região central da Capital).

O São Paulo jamais se manifestou publicamente sobre o caso de Rafael.

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