Central do Timão
·11 de noviembre de 2025
Lateral-direito do Corinthians elogia Filho do Terrão e comenta sonho de chegar na Seleção Brasileira

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·11 de noviembre de 2025

Recentemente, o lateral-direito Matheuzinho, do Corinthians, concedeu entrevista exclusiva à Central do Timão e falou sobre a marca de 100 jogos com a camisa corinthiana, atingida na vitória por 2 x 0 sobre o Grêmio, em Itaquera, no último domingo (2), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao longo de sua resposta, relembrou sua chegada ao Parque São Jorge, no início de 2024 e, inicialmente, sofreu com críticas devido a suas atuações. O camisa 2 revelou que chegou a duvidar até mesmo da sua capacidade, citando uma derrota por 1 x 0 diante do Internacional, no Orlando Scarpelli, pelo primeiro turno do Brasileirão 2024.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Eu sou ser humano. E todo mundo sabe, eu tinha vindo de uma lesão muito difícil. Acabei vindo pro Corinthians, e o meu começo não foi tão bom. Eu vou contar o que eu acho que eu não contei pra ninguém, meu pai sabe. Depois de um jogo, acho que foi um dos piores jogos que eu já fiz na minha carreira. Foi um jogo contra o Internacional, lá em Florianópolis, fui muito mal. Eu liguei pro meu pai depois do jogo chorando e falei: ‘Pai, acho que eu desaprendi a jogar bola’. Porque eu sempre fui um cara que mantive um nível muito bom de jogo, claro, um pouquinho abaixo, um pouquinho acima, mas nunca tinha jogado tão mal igual eu tava naquela época. E eu desconfiei de mim,” iniciou.
Matheuzinho também revelou uma conversa com seu pai: “Ele (meu pai) falou que eu estava errado. Porque, pô, eu não cheguei aqui à toa, não cheguei aqui por um jogo ou dois jogos pontuais, mas sim por tudo que eu construí. Então, eu tive esse momento que eu desconfiei de mim, mas eu tive pessoas que me ajudaram, fizeram eu mudar a minha mentalidade, que apenas era uma fase. Se eu trocasse algumas coisas, algumas atitudes que eu estava tendo, talvez no meu dia a dia de treinamento, as coisas poderiam voltar a funcionar e, graças a Deus, pude dar a volta por cima. Foquei só em mim, trabalhar e voltar na minha melhor forma física, na minha melhor forma de performance, e consegui dar a volta por cima. E hoje estamos aí, estamos bem”, complementou.
Em seguida, o camisa 2, que vive um dos seus melhores momentos no Corinthians – acentuado após a chegada do técnico Dorival Júnior, na reta final de abril, foi questionado sobre o sonho de ser convocado para a Seleção Brasileira, comandada pelo técnico italiano Carlo Ancelotti.
“Tem uma expectativa, sim. Até pelo que eu estou demonstrando aqui no Corinthians, já estou um tempo entregando muito bem, mas eu sei que a convocação não tá na minha área de alcance. A única coisa que eu posso fazer, que tá no meu alcance, que eu domino, é eu entregar o meu futebol pro Corinthians. E eu creio que, se eu estiver entregando bem, continuar fazendo o que eu estou fazendo, uma sequência boa, continuar jogando bem, eu acho que vai ser natural. Mas eu sonho, é algo que eu coloco na minha cabeça que não é tão distante. Sei que é difícil, ainda mais pela Copa estar chegando agora e faltar poucas convocações, mas é a esperança que morre por último.”
“Vamos treinar, trabalhar, entregar mais pro Corinthians do que eu entrego, que daí a Amarelinha vem, se Deus quiser. Eu acho que a Seleção é o sonho de todo jogador. Toda criança sonha ali, tá com a Amarelinha, representar seu país. Mas não adianta nada você querer estar na Seleção e, no teu clube, você estar de qualquer maneira, não entregar o teu melhor futebol, não estar na sua melhor versão. Então, acho que tem que pensar 100% no clube, onde você está, qual que é a sua realidade, qual que é o seu dia a dia, que a Seleção eu acho que é mais um presente, mais um brinde”, continuou.
Matheuzinho assumiu a titularidade absoluta na lateral-direita do Corinthians na metade da última temporada, quando foi fundamental na arrancada da equipe no Campeonato Brasileiro, que deixou o Z4 e se classificou para a Pré-Libertadores. Ele também foi titular em toda a campanha do título Paulista de 2025, diante do Palmeiras, em Itaquera.O
O camisa 2 desbancou Fagner, ídolo do clube e atualmente emprestado ao Cruzeiro. Até o momento, são 102 jogos (78 como titular) – 44 vitórias, 27 empates e 31 derrotas – 52% de aproveitamento. Além disso, são cinco gols e sete assistências. Em 2025, são três tentos e quatro passes para gol.
Por fim, elogiou o concorrente de posição João Vitor Jacaré (18 anos), que integra o elenco profissional do Corinthians desde meados do início do segundo semestre. No início do ano, ainda com Ramón Díaz, atuou em dois jogos na fase de grupos do Campeonato Paulista: no empate em 2 x 2 com a Portuguesa, no Pacaembu, e no triunfo, fora de casa, sobre o Novorizontino, por 1 x 0. O jovem possui vínculo até 2029.
“Espero que sim. Ele é um moleque muito do bem. É um moleque que merece oportunidade, está trabalhando pra isso. Sempre que eu tenho oportunidade, eu converso com ele, eu ajudo. Mesmo eu sendo novo, eu tento ajudar ele de alguma maneira. Porque dá pra ver que ele se esforça muito. Ele treina muito, é um dos primeiros a chegar, um dos últimos a ir embora também. Então, a oportunidade dele vai chegar, vai chegar na hora certa. Eu tenho certeza que ele vai aproveitar e torço pra que ele aproveite, que tenha uma carreira linda, porque é um cara que trabalha a dor, um moleque que trabalha a dor demais, que não fala nada. Moleque tranquilão, de boa. Então, eu torço pra que dê tudo certo na carreira dele e, se eu puder ajudar, continuar ajudando, eu vou continuar, porque, como eu falei, é um moleque que merece”, finalizou.
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