MP cobra Corinthians e impõe prazo de 24h para envio de documentos em investigação sobre gestões

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Central do Timão

·5 de septiembre de 2025

MP cobra Corinthians e impõe prazo de 24h para envio de documentos em investigação sobre gestões

Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O promotor Cássio Conserino voltou a cobrar a atual diretoria do Corinthians sobre o envio de documentos – requisitados no último dia 30 de julho – para investigação do Ministério Público de São Paulo referente às possíveis irregularidades nos gastos do cartão corporativo do clube nas gestões de Andrés Sanchez (2018-2020), Duilio Monteiro Alves (2021-2023) e Augusto Melo (2024-maio de 2025). A informação foi divulgada inicialmente pelo portal ge.globo.

A Central do Timão obteve acesso ao despacho do Procedimento Investigatório Criminal (PIC), no qual o promotor destaca que o então presidente interino Osmar Stabile, o presidente do Conselho Deliberativo Romeu Tuma Júnior e o gerente financeiro Roberto Gaviolli já estavam cientes das solicitações do MP durante suas oitivas no dia 14 de agosto, referentes à investigação em andamento.

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Foto: Reprodução/Corinthians

No documento, Cássio Conserino diz que Roberto Gaviolli, inclusive, “recebeu uma requisição verbal durante o seu depoimento e e-mail no dia 8 de agosto”. O promotor ainda sugere que o clube não está disposto a colaborar com o procedimento, afirmando que “até agora, não recebemos as documentações pertinentes à investigação e que são facilmente obtidas pela entidade desportiva. Basta querer colaborar“.

Além disso, o promotor do MP impôs um prazo de 24 horas para que as faturas do cartão corporativo do Corinthians, entre o período de janeiro de 2018 e maio de 2025, sejam entregues às autoridades competentes. Em caso de descumprimento da determinação, Cássio Conserino afirma que o Ministério Público pode solicitar a instauração de uma investigação policial “sob pena de desobediência”.

No início desta semana, vale lembrar, o Ministério Público solicitou à Justiça o afastamento liminar dos três ex-presidentes dos principais órgãos do clube até o encerramento das apurações sobre o caso. Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves são conselheiros vitalícios do Corinthians e membros natos do Conselho de Orientação (CORI). Augusto Melo, por sua vez, perdeu direitos políticos no clube com a sua destituição e não ocupa nenhum cargo atualmente.

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