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Revista Colorada

·15 de diciembre de 2025

O camisa 9 dos sonhos do Inter para 2026

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O nome de Pedro Raul voltou a circular nos bastidores do Beira-Rio e divide opiniões entre torcedores e analistas. Aos 29 anos, o atacante pertence ao Corinthians e vem de uma temporada relativamente produtiva pelo Ceará, onde atuou por empréstimo em 2025. Agora, surge como uma possibilidade para reforçar o ataque do Internacional em 2026, especialmente diante de um cenário financeiro que exige cautela, criatividade e escolhas cirúrgicas no mercado.

Os números de Pedro Raul em 2025 são, à primeira vista, positivos: 17 gols em 45 partidas. Não se trata de um artilheiro fora da curva, mas é uma produção consistente para um centroavante que atuou em um time de orçamento menor e com menos protagonismo nacional. Além disso, chama atenção o contexto: o Ceará arcou com cerca de 50% do salário do jogador, cujos vencimentos totais giram em torno de R$ 700 mil mensais. Ou seja, existe margem para negociação de um novo empréstimo, modelo que se encaixa na realidade atual do Inter.


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Do ponto de vista técnico, Pedro Raul é um atacante de referência, forte fisicamente, bom no jogo aéreo e capaz de prender zagueiros. Não é um jogador de muita mobilidade ou intensidade sem a bola, o que exige um modelo de jogo que potencialize suas características. Em equipes que jogam com extremos agressivos e boa produção de cruzamentos, ele tende a render mais. Isso levanta um ponto importante: a avaliação da contratação passa diretamente pelo treinador que comandará o Inter em 2026 e pelo desenho tático do time.

Por outro lado, o histórico recente do jogador gera dúvidas. Pedro Raul já passou por clubes grandes, como Vasco e Corinthians, e teve dificuldades para se firmar em ambientes de maior pressão. No Corinthians, por exemplo, não conseguiu justificar o investimento feito em sua contratação. Isso levanta o alerta clássico: ele rende mais como “peixe grande em aquário médio” do que em clubes onde a cobrança é diária e intensa, como o Internacional.

Financeiramente, a operação só faz sentido se for em moldes semelhantes ao empréstimo no Ceará, com divisão salarial e sem obrigação de compra elevada. Para o Inter, que busca reduzir riscos e manter a folha sob controle, assumir integralmente um salário de R$ 700 mil por um jogador de rotação seria incoerente com o discurso de ajuste.

Em resumo, Pedro Raul pode ser uma contratação útil, mas não pode ser tratado como solução definitiva para o ataque. Seria uma peça complementar, de elenco, capaz de oferecer alternativas em um calendário longo e desgastante. Se chegar com custo controlado, dentro de um planejamento claro e sem status de salvador, pode ajudar. Caso contrário, o risco de frustração é real.

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