
Gazeta Esportiva.com
·6 de octubre de 2025
Palmeiras vê “pressão descomunal” e reclama por não expulsão de dois do São Paulo

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·6 de octubre de 2025
O clássico entre São Paulo e Palmeiras, que terminou com a vitória alviverde, de virada, por 3 a 2, no Morumbis, segue sendo assunto nesta segunda-feira por conta das reclamações do Tricolor contra as decisões da arbitragem. O Palmeiras criticou a “pressão descomunal” feita pelo rival e outros clubes e apontou lances em que o Verdão teria sido prejudicado.
O clube alega que a pressão tem o objetivo de instaurar o caos para obter vantagens futuras, além de criar narrativas que desvalorizem o trabalho feito no Palmeiras. A diretoria alviverde defendeu a virada sobre o São Paulo, afirmando que foi conquistada com mérito e esforço, e rebateu as críticas.
“É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião”, diz a nota.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez um pronunciamento e cobrou a CBF para divulgar os áudios do VAR em lances que o Tricolor viu como irregulares: possível pênalti de Allan em Tapia, uma “cotovelada” e um “pisão” de Gustavo Gómez em Gonzalo Tapia, um “carrinho desproporcional” de Raphael Veiga em Enzo e de uma “solada com o pé alto” de Andreas Pereira em Marcos Antonio.
José Boto, diretor de futebol do Flamengo, cobrou manifestação da CBF sobre a arbitragem de Ramon Abatti Abel, que também apitou Cruzeiro x Flamengo na 26ª rodada. O dirigente entendeu que seu clube foi prejudicado no duelo que terminou empatado sem gols.
“Eu não estou acusando ninguém, mas isso não me cheira bem. Uns apitam de uma maneira para um time e de outra para outro”, disse Boto.
No comunicado, o Palmeiras destacou sua postura de não reclamar publicamente de decisões da arbitragem, preferindo os canais institucionais, e reforçou seu apoio à profissionalização dos árbitros. Além disso, criticou a postura de dirigentes que, segundo a nota, usam “gritaria” e “acusações sem provas” para justificar as derrotas. Por fim, cobrou uma atuação do STJD contra quem “lança suspeitas infundadas sobre pessoas e instituições”.
“Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas”, segue o clube.
O Palmeiras, por fim, citou o fato de ser o único time candidato ao título a disputar um jogo na data Fifa. O Verdão entra em campo no sábado para enfrentar o Juventude, pela 12ª rodada do Brasileirão, às 19 horas (de Brasília), no Allianz Parque.
“O Palmeiras, como se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro está acima de qualquer interesse individual. Por essa razão, aliás, o Palmeiras, entre os candidatos ao título da Série A, será o único clube a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com a equipe extremamente desfalcada em razão de atletas convocados para suas seleções”, diz a nota.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras vê com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasileiro, com o intuito de instaurar o caos, beneficiando-se dele para coagir entidades e indivíduos em busca de vantagens futuras e criando narrativas que tentam macular o competente trabalho realizado pela nossa instituição.
É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião.
Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas.
O Palmeiras, como se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro está acima de qualquer interesse individual. Por essa razão, aliás, o Palmeiras, entre os candidatos ao título da Série A, será o único clube a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com a equipe extremamente desfalcada em razão de atletas convocados para suas seleções.
Compreendemos que o crescimento coletivo da nossa indústria exige renúncias, espírito de colaboração e o fim do egoísmo que, lamentavelmente, ainda norteia a conduta de dirigentes que ora apelam à gritaria, ora recorrem a acusações sem provas para justificar resultados negativos. Neste sentido, esperamos que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições“.