Zerozero
·21 de diciembre de 2025
Por vezes, o nulo é justo para todos

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·21 de diciembre de 2025

Fizeram pouco e fizeram pouco por merecer mais. Santa Clara e Arouca não foram além do nulo, nos Açores, que sabe a pouco para todos, mas foi o mais justo, perante o que se viu ao longo do jogo.
Depois do polémico jogo com o Sporting para a Taça de Portugal, a meio da semana, o Santa Clara recebia o aflito Arouca, privado de vários elementos, precisamente devido a esse duelo com os leões. Vasco Matos apresentou uma ligeira surpresa com um esquema tático alternativo, focado no 4x3x3, mas maleável quando em defesa, mudando para 5x2x3. A isto aliou uma pressão alta zonal que dificultou imenso a construção a partir de trás de um Arouca que insistia nessa opção e até fez alguns erros dessa forma.
Apesar disso, ia faltando alguma inspiração aos Bravos Açorianos para aproveitarem devidamente esses erros, de tal forma que só criaram perigo na velocidade de Brenner Lucas, na direita, e na meia distância. Do outro lado, por sua vez, a desinspiração do Arouca era ainda maior. Os comandados de Vasco Seabra foram sempre previsíveis com bola e sem capacidade de ligar ou acelerar o jogo. Apesar disso, Trezza, em cima do intervalo, teve a melhor chance da 1ª parte, travada por Gabriel Batista.
Havia muito a melhorar para a 2ª parte, mas a verdade é que as duas equipas tardaram em mostrar a atitude desejada para alcançar essa melhoria. O Arouca até voltou do balneário a pressionar ligeiramente mais alto, mas o Santa Clara nunca mostrou receio de ativar Wendel Silva no jogo direto e facilmente desbloqueou esse momento do jogo - embora sem desenvolvimento, de seguida.
Entre algumas paragens e lesões, os dois treinadores tentaram mexer com o jogo a partir do banco, mas foi Vasco Matos quem se mostrou mais ambicioso, sem receio de ter, a certa altura, quatro avançados em campo. Isto trouxe um pouco mais de velocidade aos processos açorianos, especialmente a partir das alas, tentando explorar o pulmão desses novos elementos, mas o Arouca mostrou uma consistência defensiva não vista há muito tempo e foi conseguindo proteger a profundidade devidamente.
O árbitro Iancu Vasilica teve um trabalho facilitado pela falta de qualidade e velocidade do jogo. Nada a apontar.

Onze do Santa Clara:
Gabriel Batista, Henrique Silva, Luís Rocha, Sidney Lima, Serginho, Pedro Ferreira, Adriano Firmino, MT, Gabriel Silva, Wendel Silva, Brenner Lucas

Onze do FC Arouca:
Nico Mantl, Matías Rocha, Boris Popovi?, Jose Fontán, Tiago Esgaio, Espen van Ee, Pedro Santos, Alfonso Trezza, Miguel Puche, Dylan Nandín, Naïs Djouahra
1':

Começou a partida
35':

Santa Clara: Serginho
que perigo! Brenner foi desmarcado na direita em velocidade, cruzou rasteiro e Wendel amorteceu de primeira, à entrada da área, para Serginho. O médio rematou colocado e passou a rasar o poste
45 +1':

FC Arouca: Alfonso Trezza
apanhou a bola perdida fora da área e encheu o pé, obrigando Gabriel Batista a uma defesa enorme
45 +5':

1ª parte que deixou algo a desejar. O Santa Clara surpreendeu com um desenho tático alternativo e maleável e a sua pressão alta criou enormes dificuldades ao Arouca na construção, mas faltou criatividade ofensiva às duas equipas para algo melhor a nível ofensivo. Cada guardião foi testado um par de vezes, a maioria confortavelmente.
86':

Santa Clara: Sidney Lima
respondeu ao canto na direita e surgiu ao primeiro poste a cabecear forte, mas ao lado
90 +4':

FC Arouca: Lee Hyunju
combinou bem com um colega na esquerda da área, puxou para o meio e rematou em arco. Passou pertíssimo do poste
90 +7':

O árbitro apita para o final da partida
Melhor em campo:

Matías Rocha (FCA) foi, para a redação do
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, o melhor jogador em campo. Num jogo de grande coesão defensiva para o Arouca, o central uruguaio foi o patrão da defesa e fez uma série de cortes de grande nível, além de ser o chefe do controlo na profundidade.
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