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·6 de noviembre de 2025

Roberto Assaf -Flamengo entrega o Brasileiro ao Palmeiras

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O Flamengo entregou enfim o Brasileiro ao Palmeiras, graças a um conjunto formidável de equívocos, que levou o São Paulo ao empate de 2 a 2, na Vila Belmiro. O time carioca vencia por 2 a 1, tinha a vitória nas mãos, mas Plata, mais uma vez, foi expulso. Veio o empate, e a diferença geral – pontos e vitórias – que não permitirá mais que o Rubro-Negro alcance o líder, que não terá resultados ruins suficientes para deixar o clube carioca chegar.

O Palmeiras só sofrerá derrota para o Santos em casa se o Sargento Garcia prender o Zorro. O vermelho do equatoriano não foi culpa de Filipe Luís, é claro, mas a presença deste técnico é um mal que só será corrigido após os títulos perdidos na temporada.


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Dois gols vapt-vupt

Mal começou o jogo e o Flamengo deu um gol de presente ao São Paulo. Luciano chutou no canto esquerdo e fez 1 a 0. Mas reagiu rápido. Arrascaeta levou tranco de Pablo e Maia na área e cobrou pênalti para empatar: 1 a 1. Daí em diante, o Rubro-Negro manteve a posse da bola, mas cometeu dois erros. Um habitual: trocava passes em excesso e errava no último passe e nas conclusões. O outro, também eventualmente comum, o de continuar oferecendo a bola ao adversário em zona de perigo. Quando o Flamengo conseguiu enfim marcar novamente, Samuel Lino estava em posição irregular, e o gol foi anulado.

Faltava avisar aos cariocas, notadamente ao seu treinador, que se imagina Rinus Michels, que era necessário ganhar a partida. No intervalo, Danilo, em entrevista, entregou a tarefa a Filipe Luís. É o mesmo que entregar um automóvel para alguém que não sabe dirigir. Em seguida, Luciano utilizou o microfone para desfilar um rosário de bobagens, o que faz com impressionante simplicidade.

Flamengo no segundo tempo

Não ocorreram substituições para a etapa final. E o Flamengo desperdiçou uma grande chance logo no recomeço, com uma finalização equivocada de Arrascaeta, para fora, de maneira inversa ao que aconteceu no primeiro tempo – saída errada do São Paulo. E a partida ficou equilibrada, pois se o Rubro-Negro seguiu tentando entrar na área paulista trocando seis mil passes, o Tricolor arriscava contra-ataques, e ameaçava Rossi com arremessos a esmo.

Aos 18, Arrascaeta brigou pela bola, rolou para Emerson Royal, que cruzou para Samuel Lino – até ali o pior em campo – bater de primeira: 2 a 1. Mas aos 21, Plata acertou Arboleda com violência – desnecessariamente – e recebeu o cartão vermelho. E após um punhado de mudanças nos dois lados, a partida ficou, é claro, nas mãos da equipe paulista, que chegou ao empate com meia hora, em conclusão de Ferreira: 2 a 2. A pressão continuou. O Flamengo dependia, neste jogo, de um milagre: um contra-ataque perfeito.

A mediocridade do São Paulo, evidente na tabela, não levou o time à vitória, mas o Flamengo jogou dois pontos, e o Brasileiro – que era prioridade, lembram? – no lixo. Nenhuma novidade na temporada. Resta promover modificações na Comissão Técnica e também no conceito de todos os outros – atletas, dirigentes, torcida, o que não ocorrerá, e fechará o ano pintado de verde.

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