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·19 de diciembre de 2024

São Paulo acerta mais um patrocinador e terá 'camisa cheia' para próximo ano: veja o faturamento

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Tricolor terá 'camisa cheia' em 2025: mais grana no caixa (Victor Monteiro)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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A diretoria do São Paulo acertou nesta semana mais um patrocinador para sua camisa em 2025.

A empresa, que por ora tem o nome mantido em sigilo, estampará sua marca embaixo da gola, logo acima do distintivo, na parte superior do peito, entre as logos da New Balance e da Ademicon.

O novo patrocinador tricolor pagará R$ 6 milhões por ano.

Com ele, o São Paulo atingirá o total de R$ 125 milhões de arrecadação por temporada com os apoios estampados em seu uniforme. É a maior quantia já angariada pelo clube do Morumbi na história.

Além desse patrocinador na parte frontal da camisa, o São Paulo já tem acordo encaminhado com o Grupo Magnum para estampar as mangas do uniforme no próximo ano, ao preço de R$ 10 milhões.

A reportagem apurou que além de patrocinador, o grupo vai ser parceiro do Tricolor na reformulação do projeto SPFC Bank, o banco digital do clube, que foi descontinuado em abril e deverá ser relançado no ano que vem.

Conhecido pela fábrica de relógios que capitaneou o grupo, a Magnum acabou lançando sua instituição financeira em dezembro de 2021. Exatos dois anos após comprarem a SAF do São Bernardo, time do ABC paulista que vem galgando degraus e luta pelo acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.

Liderado pelo empresário Roberto Graziano, torcedor fervoroso do Guarani, a Magnum já foi patrocinadora de camisa do clube de Campinas (SP) e chegou a assumir a administração social do Bugre em 2014, mas a parceria foi desfeita no ano seguinte após o Conselho Deliberativo barrar a compra do estádio Brinco de Ouro.

Para permanecer no futebol, a Magnum acabou assumindo o São Bernardo.

Neste ano, com as marcas expostas em seu uniforme, o Tricolor arrecada R$ 98 milhões anuais, número considerado relevante internamente.

O FIM DO SPFC BANK

Na surdina, em abril, por meio de um e-mail enviado aos torcedores que tinham aberto uma conta no SPFC Bank, o São Paulo comunicou o fim do projeto, pouco mais de um ano após ele ter sido colocado no ar.

A parceria com a Logbank previa a oferta de serviços bancários com a marca do clube, que deveriam funcionar como uma nova fonte de receita.

Com a marca registrada em dezembro de 2021 e o contrato com o fornecedor aprovado pelo Conselho Deliberativo no mesmo mês, o projeto foi mencionado pela primeira vez em janeiro de 2022, quando o presidente Júlio Casares tratou dele em uma entrevista ao 'Globo Esporte': “Talvez, se eu falasse para vocês no começo da gestão que nós poderíamos caminhar para ter um banco digital, seria uma aventura da nossa parte dizer isso. Hoje não. Hoje, é uma realidade, que nós vamos lançar, se tudo correr bem, em março.”

O prazo não foi cumprido, e o lançamento só foi ocorrer em 9 de março do ano seguinte, e isso depois de um último atraso, informado na época pelo 'Globo Esporte'. “Tivemos que cancelar devido ao atraso na publicação dos aplicativos nas lojas da Apple e Google”, disse Bernardo Biolchini, sócio-fundador e vice-presidente comercial da Logbank, ao portal. “A plataforma do SPFC Bank está 100% operacional, e só adiamos o lançamento devido ao incidente relatado acima.”

O parceiro já tinha sido exaltado pelo gerente de marketing Eduardo Toni, em entrevista à 'Máquina do Esporte', em que também falou das expectativas em relação ao projeto: “Existe toda uma regulamentação do Banco Central que precisa ser seguida, então nós temos um parceiro por trás disso. Nós queremos efetivamente trazer benefícios para o torcedor. Como nós fazemos uma coisa se falar com a outra e beneficiar os usuários das duas plataformas? Nós vamos oferecer esse tipo de serviço integrado para a torcida. Temos uma ótima expectativa com isso, especialmente porque nossa torcida adere, compra as ideias.”

De fato, em menos de 24 horas, a plataforma alcançou mil clientes, e chegaram a ser divulgadas metas de cinco mil e oito mil cadastros, mas a última parcial anunciada foi de três mil, em 20 de março. O clube divulgou muito pouco a iniciativa, com a maioria das postagens sendo feita na conta do programa de sócios-torcedores, que no Twitter tem cerca de 3% dos seguidores da conta principal — o que até fazia algum sentido, pois inicialmente o banco era restrito a STs. A última postagem foi em 24 de abril do ano passado, um mês e meio após o lançamento. Além disso, muitos torcedores relataram nas redes sociais dificuldades para aderir ao banco ou problemas com a plataforma.

Até 2021, existia uma conta virtual para são-paulinos no Banco Inter, então patrocinador máster do São Paulo, mas sem este estar diretamente envolvido. O próprio Toni admitiu que as expectativas agora eram maiores. Para efeito de comparação, o Palmeiras Pay, lançado pelo rival em janeiro de 2023, completou um ano recentemente, com quinhentas mil contas abertas, mais de quinhentos milhões de reais em compras no Brasil e no exterior, além de uma arrecadação para o clube de treze milhões de reais, segundo o 'Globo Esporte'. O banco palmeirense ainda turbinou o programa de sócios-torcedores, já que concedia até seis meses gratuitos em um dos planos.

Ademicon: R$ 6 milhões

ABC da Construção: R$ 4,3 milhões

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