‘Sintético ou buraco?’: Palmeiras defende gramado sintético e rebate Flamengo | OneFootball

Na última semana, a polêmica sobre o gramado sintético voltou a ganhar força no futebol brasileiro, especialmente entre Palmeiras e Flamengo. Nesta sexta-feira (13 de dezembro), o Verdão intensificou o debate ao divulgar, em suas redes sociais, estudos que vão contra o argumento do clube carioca sobre a relação entre sintético e lesões de jogadores, defendendo o uso do piso.

O Palmeiras abre a postagem com o questionamento “Sintético ou buraco? Fatos (não Fake News) sobre o uso de campos artificiais e naturais no futebol brasileiro”. Na sequência, o Verdão traz um levantamento da média anual de lesões nos clubes da Série A desde 2020, ano em que foi instalado o gramado artificial no Allianz Parque, a 2024: o Alviverde aparece com o menor número de lesões (28), seguido por Athletico-PR (29,4) e Atlético-MG (33,4), ambos também com sintético em seus estádios.

A postagem segue com dados mostrando que o Palmeiras tem média menor que do futebol europeu em “dias perdidos por atletas lesionados” e “incidência de lesões em treinos”. 

Após apresentar os dados, o Verdão traz um compilado de declarações de jogadores do Flamengo criticando o gramado do Maracanã, além de notícias destacando o péssimo estado da grama no estádio carioca.

Falas de jogadores do Flamengo trazidas pelo Palmeiras em postagem sobre gramado sintético. (Imagem: Reprodução Palmeiras)

Confira abaixo a postagem feita pelo Palmeiras em suas redes sociais.

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A discussão sobre gramado sintético no futebol brasileiro voltou após o Flamengo protocolar junto à CBF sua proposta do Programa de Avaliação e Monitoramento da Qualidade de Gramados do Futebol Brasileiro. O primeiro ponto do documento trata sobre o gramado sintético, onde o clube carioca propõe a transição do campo artificial para o natural até o final de 2027.

Para sustentar a proposta, o Flamengo cita “vários estudos que demonstram claro indicativo que esse tipo de superfície é prejudicial à saúde, aumentando o número de lesões e causando demais problemas pelo contato com o plástico”, além de citar a opinião de alguns jogadores contra a grama artificial.

A proposta foi rebatida por Leila Pereira que, em nota, classificou como “fake news” o argumento do Flamengo sobre possíveis lesões em gramados sintéticos e ressaltou a péssima qualidade do gramado do Maracanã, estádio onde o clube carioca manda seus jogos.

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