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·26 de septiembre de 2025

Técnico do Sub-17 do Corinthians comenta eliminação no Brasileirão e não poupa críticas à arbitragem

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians enfrentou, na tarde da última terça-feira, 23 de setembro, o Flamengo, no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha, em partida válida pela 19ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Brasileiro Sub-17 e perdeu pelo placar de 2 x 1. O gol do Timãozinho foi marcado pelo zagueiro Iago Machado, na segunda etapa.

Com o resultado, o clube do Parque São Jorge acabou encerrando a competição nacional na nona colocação com 32 pontos (nove vitórias, cinco empates e cinco derrotas – 41 gols marcados e 26 sofridos) e fora da zona de classificação. Somente até o oitavo colocado- Vasco, com 33 pontos – se classificava para as quartas de final.


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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Instantes pós a partida, o técnico Raphael Laruccia concedeu entrevista exclusiva ao portal Meu Timão e fez uma balanço da campanha do Timãozinho na competição nacional, análise da derrota contra o Flamengo no Parque São Jorge, a arbitragem ao longo do Brasileirão da categoria e uma projeção para a reta final do Campeonato Paulista da categoria.

O Timãozinho voltará aos gramados no próximo sábado, 27 de setembro, às 11h (horário de Brasília), para enfrentar o Real Soccer, pela sexta e última rodada da fase de grupos da terceira fase do Campeonato Paulista Sub-17. Neste momento, o Alvinegro ocupa a segunda colocação com nove pontos.

Confira abaixo as respostas do treinador do Timãozinho

Análise da partida e resultado negativo

“Não foi um dia feliz para nós. Acho que, na minha avaliação e na avaliação interna da comissão técnica, o sentimento é de um jogo um pouco abaixo do que a gente fez ao longo da competição. Fez uma competição muito consistente e, no jogo de hoje, que era o jogo decisivo, esteve um pouco abaixo, pouca inspiração. Não conseguimos produzir muito ofensivamente. No segundo tempo, conseguiu criar um pouco mais de chance ali, mais de volume, ficou mais vulnerável aos contra-ataques, quando você se expõe um pouco mais.”

“Mas um dia de pouca inspiração, a gente não estava bem. Infelizmente, calhou de ser no último jogo, no jogo decisivo. Não tínhamos perdido nenhum jogo em casa, a gente passou as 18 rodadas da competição no bloco do G8 dos classificados e quis o destino que na última rodada a gente acabou ficando fora. É lamentar por não ter conseguido a classificação, mas olhar para frente, que tem outros objetivos. A gente tem o Campeonato Paulista pela frente, precisa dar uma resposta para nós mesmos e buscar esse título.”

Erros de arbitragem ao longo do torneio contra o Corinthians e pênalti mal marcado envolvendo o zagueiro Iago Machado

“O sentimento é de impotência. A gente não tem o que fazer. Eu não tenho muito o costume, o hábito de vir aqui e falar sobre arbitragem. Sempre nas nossas entrevistas aqui, elas são sempre direcionadas para o campo, para o que acontece no jogo, para nossas ideias, eu não me esquivo das nossas responsabilidades. Como eu falei, não foi um dia bom. O nosso a gente não estava no nosso melhor, não estava inspirado. Agora, a questão da arbitragem é lamentável. Lamentável. Não tem o que fazer, a gente fica apreensivo. Não tem para quem reclamar, a gente não tem para quem falar. Não pode se expressar, não pode falar qualquer coisa que é punido com um cartão, com qualquer coisa.”

Histórico dos erros contra o Corinthians no Brasileirão Sub-17

“Se a gente facilmente puxar pela memória, foi o jogo contra o Bahia que teve um pênalti fora da área dado pro Bahia, uma expulsão do Cristian absurda no primeiro tempo, e um pênalti a nosso favor que foi uma falta dentro da área e o árbitro deu fora da área. Só nesse jogo foi um combo, um rodízio de erros. Tivemos o jogo contra o São Paulo em casa, que era uma vitória, que a bola passou mais de meio metro da linha do gol e o árbitro não deu o gol, não validou o gol. O jogo acabou empatado. Tivemos o último jogo aqui contra o Cuiabá, um pênalti pro Cuiabá também absurdo, e hoje. São quatro jogos que na conta dava pelo menos mais uns seis pontos, e a gente estaria classificado. Mas assim, a gente não tem o que fazer. O que a gente vai fazer? Para quem reclama? Como que faz? Não tem. A gente não tem um mecanismo de amanhã ou depois. A arbitragem está de novo aí, trabalhando, apitando.”

“Não tem punição. Nós somos punidos quando a gente reclama; a gente toma cartão, a gente é suspenso, fica fora. Amanhã ou depois, a arbitragem está aí comentando os mesmos erros. A arbitragem não erra porque quer, não erra porque é mal-intencionada. A gente se cobra tanto de subir o nível de qualificação dos profissionais que estão no futebol, a arbitragem tem que ser igual. A gente não vê essa evolução, vê erro atrás de erro, jogo após jogo, e que interfere diretamente. Esses erros que eu pontuei aqui foram erros que interferiram diretamente no placar do jogo.”

“Não é erro de jogo que acontece. Então, jogos que a gente jogou bem, que a gente foi melhor que o adversário, foi superior ao adversário e não conseguimos o resultado em função de erros de arbitragem. Hoje teve o erro de arbitragem, mas como eu falei, não fugimos da nossa responsabilidade. A gente sabe que não estava num dia feliz, num dia inspirado. Não tivemos uma boa performance. Mais uma vez, com erro de arbitragem. Não tem o que fazer.”

Mudanças táticas na equipe do primeiro para o segundo tempo

“A gente identificou que no primeiro tempo sofremos um pouco com a região do meio-campo, porque estava em um 4-2-4. Tinha ali o (Gui) Amorim e o Cristian flutuando por dentro pra compensar essa relação numérica por dentro, no meio de campo, mas a gente acabou ficando um pouco desprotegido, vulnerável, porque a gente estava perdendo muita primeira e segunda bola. Isso fez com que o Flamengo fosse ganhando mais volume de jogo e nós perdendo um pouco da confiança no jogo.”

“A partir do momento que identificou isso, a gente retornou para uma formação que a gente já utilizava, com o centroavante mais de referência em um quadrado por dentro, ali no meio-campo, com o nosso lateral fazendo o corredor pelo lado do campo e um atacante aberto do outro lado. A gente conseguiu equilibrar um pouco mais essa situação, mas aí teve a situação do pênalti, ali, que infelizmente, mais uma vez, a gente sofre ali com o erro de arbitragem. E um pênalti fora da área, uma falta fora da área que o árbitro deu, pênalti. Acabou sofrendo o segundo gol e o jogo acaba ficando um pouco mais aleatório, foge um pouco do controle.”

Projeção para a reta final do Campeonato Paulista Sub-17

“Já é mata-mata (no Paulista). A gente tem um jogo agora pra meio que cumprir tabela, da última rodada da terceira fase, e depois já inicia o mata-mata, é o foco. Eu sempre bato muito nessa tecla: aquilo que está no nosso controle, aquilo que a gente pode fazer, infelizmente, com o Brasileiro, ficou para trás. Não tem mais o que ser feito. A gente tem que olhar para frente e focar no que a gente precisa fazer pra ser campeão paulista. Internamente, agora no vestiário, colocamos, como obrigação para nós que temos que ser campeões paulistas. Tem que estar com todas as forças para a gente ter a valorização merecida do nosso trabalho. Também temos consciência que o trabalho vem sendo desenvolvido com qualidade, e vem colhendo bons frutos, mas precisa ter resultado esportivo também. E essa cobrança vai existir fortemente internamente no nosso dia a dia.”

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