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·26 de septiembre de 2025

Treinador do Sub-20 do Corinthians relembra trajetória como jogador até passar para a área técnica

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Contratado no início de agosto para comandar o Sub-20 do Corinthians após a saída de Orlando Ribeiro, que acumulou maus resultados no Campeonato Brasileiro da categoria, William Batista concedeu entrevista à Corinthians TV e relembrou sua breve trajetória como jogador de futebol, seguida do desejo de virar treinador próximo dos 20 anos de idade após um período em Portugal.

“Eu desfrutava muito pouco do jogo, do dia a dia, do treino, e eu me questionava por que era daquele jeito. A pressão que devia ser um privilégio. Muitas vezes, não é um privilégio. E algumas experiências que eu tive em Portugal, como jogador, me fizeram refletir o que eu poderia fazer ou como poderia mudar a vida dos jogadores.”


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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

“Eu acho que esse foi o grande propósito. Talvez, com 19 para 20 anos, eu já queria parar de jogar para virar treinador. E treinador tem grande oportunidade de influenciar, tentar ajudar eles a mudar a vida deles de alguma maneira, evoluir eles como homens”, iniciou.

Nesta sexta-feira, 26 de setembro, às 15h (horário de Brasília), os Filhos do Terrão enfrentarão o Santos, na Vila Belmiro, pela partida de volta das oitavas de final do Campeonato Paulista Sub-20. O primeiro jogo, realizado na Fazendinha na última sexta-feira (19), terminou empatado por 0 x 0.

William Batista projetou o jogo decisivo: “Tendo como referência o último jogo, treinamos esta semana com o objetivo de melhorar o que podemos evoluir como equipe e as estratégias para o jogo. Eu tenho destacado que este grupo, entre todos com quem eu já trabalhei, é o que assimilou mais rapidamente as ideias da comissão técnica. Será um jogo difícil, em um campo excelente para jogar, e nossa expectativa é a de fazer um grande jogo e alcançar a classificação.”

Em seguida, o comandante ressaltou a importância de compreender as particularidades de cada jogador e os contextos em que eles estão inseridos. O profissional também falou sobre o aspecto de liderança e a necessidade de um bom cotidiano de uma equipe para que isto possa se refletir em resultados e bom rendimento em campo.

“Eu acredito que o líder precisa ser um intermediador daquilo que o jogador pode performar, mantendo um ritmo de expressão de jogo que envolva a pessoa dele em relação a tudo isso. Eu penso que o ambiente deve ser construído com muito respeito, perdão e consciência de que a imperfeição dos atletas não os torna culpados, mas sim oferece uma grande oportunidade para extrair o que eles têm de melhor, aquilo que podem realizar em relação ao que são.”

“Eu tive a oportunidade de treinar todas as categorias: Sub-13, Sub-14, Sub-15, Sub-17, Sub-20 e profissional. Em todas elas havia uma carência muito grande, porque o futebol acaba desgastando bastante o sentimento das pessoas envolvidas. Existe muita exigência, uma cobrança alta. Há quem diga que a parte financeira compensa — e de fato compensa em alguns aspectos —, mas também se perde muita coisa por causa disso. Perde-se tempo com a família, perdem-se oportunidades de estar em um ambiente comum”, continuou.

William Batista ainda comentou que não pretendia assumir uma equipe de categorias de base, mas, quando houve o convite do Corinthians, se sentiu seduzido e afirmou que uma oferta de um clube como o Alvinegro é “uma convocação”. Até o momento, são quatro partidas no comando do Timãozinho, sendo três vitórias e um empate – sete gols marcados e três sofridos.

“Eu não sei se assumiria outro time Sub-20. Eu não esteva pensando mais nesse mercado, mas como era o Corinthians, não tinha como rejeitar. Não tem como dizer ‘não’ para o Corinthians. O Corinthians, acho que quase convoca a gente, não apenas convida. Existe sempre aquele dilema: você vai desenvolver ou vai ganhar? Eu acredito que um time bem desenvolvido também vence. É um time campeão. Estamos falando de um esporte vitorioso e de um clube gigante no país. Não tem como estar em um clube que carrega a marca de ser o ‘Todo Poderoso’ e pensar apenas em desenvolver. É preciso desenvolver e também ganhar, para servir à equipe principal, de forma que os atletas subam já com uma mentalidade vencedora”, finalizou.

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