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·13 de septiembre de 2025

Treinador do Corinthians fala sobre partida contra o Fluminense no Brasileirão e situação da equipe na competição

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians avançou para as semifinais da Copa do Brasil pelo quarto ano seguido (2022, 2023, 2024 e 2025) na noite da última quarta-feira, 10 de setembro, ao vencer o Athletico-PR pelo placar de 2 x 0, na Neo Química Arena. Contabilizando os dois jogos, o placar agregado foi de 3 x 0. Os gols do Alvinegro foram marcados pelo meia Rodrigo Garro e o atacante Gui Negão.

Pouco tempo após o apito final, o técnico Dorival Júnior concedeu entrevista coletiva aos jornalistas e foi questionado sobre os possíveis motivos da diferença de desempenho da equipe no Brasileirão (12ª colocação) e Copa do Brasil, desempenho de Gui Negão, recuperação de Raniele, datas alteradas do torneio mata-mata nacional, falta de sequência do trio GYM e a partida contra o Fluminense neste sábado.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Projeção para o Corinthians no restante do Brasileirão e partida contra o Fluminense, fora de casa, neste sábado

“Temos que crescer, temos consciência disso. Teremos seis jogos na sequência, quatro deles fora de casa. Temos que ter o entendimento que a nossa posição nos incomoda. A equipe vem melhorando e evoluindo a cada momento, acreditando um pouco mais, se tornando um pouco mais consistente. E nós temos que ter consciência do que representarão esses seis próximos jogos.”

“É uma definição daquilo que nós buscaremos dentro de um campeonato que, para nós, teve um processo bem complicado em razão dos poucos resultados que tivemos, principalmente nas rodadas anteriores, onde a equipe até atuava com uma certa consistência com volume. Com posse de bola e, mesmo assim, tivemos muitas dificuldades no alcance de resultados. Agora, nós temos que correr atrás de um prejuízo grande causado por nós mesmos ou provocado por nós mesmos, mas com a obrigação e a responsabilidade de recuperar isso.”

Situações distintas na Copa do Brasil e Brasileirão

Se eu tivesse essa receita, pode ter certeza de que eu já teria corrigido e buscado aí os resultados. Até porque a equipe vinha atuando bem, vinha desenvolvendo um bom futebol, envolvendo a maioria dos nossos adversários e, de repente, não encontrando resultados. Eu vinha comentando isso a cada partida aqui dentro, o que nos gerava assim uma sensação de impotência muito grande pelo trabalho que vinha sendo desenvolvido e pela falta desses resultados positivos. Continuar acreditando, trabalhando, dedicação, cobrança, procurando melhorar a cada momento e tentando tirar o máximo de cada um.”

Falta de sequência do trio Rodrigo Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay

Não sei direito, mas foram, acredito, uma partida e vinte minutos com o jogo do Palmeiras, o segundo jogo da Copa do Brasil. A partir daí, nós não tivemos condições (de contar com o trio). O próprio Carrillo, que também sofreu uma lesão, fazia parte desse contexto todo. Então, é continuar acreditando, esperando que cessem essas lesões, porque a todo momento nós estamos tendo uma dificuldade um pouco maior.”

“E, graças a Deus, nós estamos encontrando, dentro do grupo, as soluções para cada partida. Ontem, o próprio André Ramalho acabou ficando fora do último treinamento, ainda recuperando de uma virose. São coisas que têm acontecido com uma certa frequência. E, felizmente, nós estamos encontrando, dentro do grupo, possibilidades justamente por esse trabalho que vem sendo desenvolvido, que vem sendo acelerado, e esses jogadores nos apresentando uma resposta importante.”

Copa do Brasil só em dezembro e recuperação do volante Raniele

“É muito difícil de falar alguma coisa com relação a essa alteração, já que estávamos preparados para uma outra sequência. Só vamos ter uma certeza, acredito, quando nos aproximarmos. E o importante é que nós, mais uma vez, estamos aí numa semifinal de Copa do Brasil. Isso daí, para mim, tem um peso e um valor muito grande. O Raniele está evoluindo dia a dia, melhorando a cada momento. Vamos aguardar aí, não sei se o teremos para o final de semana.”

Bom histórico na Copa do Brasil e o rótulo de ‘feijão com arroz’

“Primeiro, eu apenas sinto que as avaliações de uma partida, e isso daí não quer dizer apenas e especificamente as do Corinthians, não. As avaliações, de um modo geral, são feitas de uma maneira muito aleatória, sem que se mostre um pouco dos trabalhos que são desenvolvidos. Que nem nós pegamos uma partida como a de hoje, Fluminense e Bahia, com variações dentro dos 90 minutos jogados. Eu gostaria de ver o público sendo abastecido com um pouco mais de informações em relação a tudo o que tem acontecido na partida. Nós temos aí um material muito interessante para ser estudado a cada rodada dos nossos campeonatos, e nós ignoramos e deixamos. Que isso não passe batido. Eu acho que está na hora de todos nós nos prepararmos um pouco mais e começarmos a passar coisas um pouco mais consistentes e que tenham um pouco mais de fundamento aos nossos ouvintes.

Eu acho que seria importante para que pudéssemos educar um pouco mais o próprio torcedor, que o torcedor percebesse as alterações, as alternâncias, as mudanças, tudo aquilo que acontecesse dentro de uma partida, tanto em relação a uma quanto a outra, a outra adversária. Eu acho que isso daí seria um ganho para todos nós. Está na hora de todos nós nos preocuparmos um pouco mais.

Arroz e feijão, para mim, é uma colocação que eu nunca levei em consideração porque eu sempre atuei em todas as equipes que trabalhei com jogadores que ali estavam. Poucos foram contratados com a minha chegada e, mesmo assim, muitos resultados foram apresentados. Então, se isso quer dizer a respeito de um arroz com feijão, eu fico lisonjeado, porque eu sei que tem consistência, tem fundamento e tem coisas muito positivas em todas as equipes que eu tenho trabalhado.

E olha que, em poucas delas, eu repito a maneira de jogar, a forma como eu atuo, com muitas variações ao longo de toda a competição, mudando, às vezes, nomes, mudando, às vezes, posicionamentos, mudando, às vezes, a própria característica de um atleta adaptando a determinadas funções. Você pode ter certeza de que eu sou um cara muito satisfeito com a profissão que eu abracei e sou muito preparado para tudo e qualquer situação, sem demagogia nenhuma e sem querer ser a mais do que ninguém. Eu me sinto muito preparado em todas as condições e em todas as possibilidades. Por isso, que para mim os resultados acontecem de uma maneira bem natural. Vou completar aproximadamente mil jogos na minha carreira daqui a mais algumas rodadas e com um volume de resultados muito interessantes.

E para mim, eu acho que isso tem um preço muito maior do que qualquer outro detalhe que se discute em relação ao trabalho que nós desenvolvemos. Eu fico feliz (por chegar em mais uma semifinal). Acho que a terceira semifinal, além das três que decidimos, das quatro que decidimos, é a sétima semifinal de uma Copa do Brasil. Eu fico muito feliz com um resultado como esse, até porque é muito difícil de se chegar a um momento de disputa numa competição que sempre, e a cada ano vai ficando mais e mais difícil, mais e mais disputada, mais e mais brigada. E, para mim, ter atingido pela sétima vez uma semifinal é um resultado muito importante”

Desempenho recente de Gui Negão e concorrência no ataque

“O futebol é uma concorrência diária, por isso que é necessário que você tenha sempre um elenco forte, um elenco um pouco mais composto, para que você tenha uma briga frequente e constante por posições. Eu acho que um jogador motiva o outro e isso faz com que exista um, não só o Gui com relação ao Yuri, mas provoca também uma situação em todos os meios e atacantes que estejam atuando. Eu acho que isso que é importante e eu espero que nós continuemos com esse propósito. Eu acho, naturalmente, que a minha função é errar o mínimo possível e ser assertivo nos momentos de definições, provocando e proporcionando a esses atletas (da base) a possibilidade de darem o seu recado nos momentos em que forem chamados.

“Nós estamos aí com pelo menos seis, sete garotos sendo preparados, trabalhando diariamente, evoluindo em muitos conceitos. Assim como todos esses jogadores, de modo geral, vêm em uma crescente. Estou muito satisfeito com o que nós temos visto, individualmente, de cada jogador, o entendimento que eles estão tendo, a preocupação em querer melhorar. Eu acho que isso daí é um ganho considerável, individual, que está fazendo uma diferença coletiva na equipe.”

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