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·4 de octubre de 2025

Treinador do Sub-17 do Corinthians comenta sobre evolução da categoria e início de carreira

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Treinado do Sub-17 do Corinthians desde fevereiro de 2024, o técnico Raphael Laruccia concedeu entrevista à Corinthians TV e aproveitou para contar, de maneira detalhada, sua trajetória dentro de futebol, desde quando optou por desistir da carreira de atleta até iniciar sua história na área técnica.

Além disso, comentou sobre o trabalho de transição de atletas nas categorias de base entre Sub-17, 20 e profissional, avaliação do desempenho do elenco do Timãozinho, gestão de um ambiente de vestiário, período breve como interino no elenco profissional e suas experiências na carreira.


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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Desistência da carreira de atleta profissional, faculdade de educação física e experiência como profissional – passagem no futebol associativo do Corinthians

“Desde sempre me identifiquei com a questão de liderar equipes. Tentei a carreira como atleta, mas em um determinado momento, quando iniciei a faculdade de Educação Física, decidi abandonar a tentativa de ser atleta e focar em ser treinador. Meu objetivo de ser treinador de futebol existia desde o início da graduação. Ao longo da minha trajetória, eu passei, iniciei minha trajetória em alguns clubes de menor expressão, no Flamengo de Guarulhos, no AD Guarulhos, tive uma passagem pelo Taboão da Serra e passei também pela Portuguesa. Tive um período de 11 anos trabalhando no Corinthians no Departamento Social, na Seleção CIFAC, onde eu tive a oportunidade também ali de trabalhar em todas as categorias, desde o Sub-11 até o Sub-20, por fim tive uma passagem pelo Avaí, de Florianópolis, e aí após o Avaí fui convidado para retornar ao Corinthians para o departamento de base.”

Balanço do trabalho no Sub-17 do Corinthians e trabalho de transição de atletas

“Quando se trata de dia a dia de trabalho de campo, estamos entregando o nosso melhor. Dedicamo-nos diariamente para que o clube possa colher bons frutos da categoria de base, do nosso Sub-17 e, consequentemente, das outras categorias nesse processo de transição. Portanto, esforço, dedicação e empenho jamais faltarão. A organização e o processo também serão constantes no nosso trabalho. E eu convido quem ainda não assistiu a que veja o jogo do Sub-17 para comprovar como nossa categoria honra a camisa do Corinthians.”

“Estamos muito satisfeitos com o que viemos apresentando em termos de desempenho. Temos um saldo positivo de atletas que já conseguimos transicionar do Sub-17 direto para o profissional e de atletas que foram para o Sub-20. As metas de formação e de transição de atletas já foram atingidas. Conseguimos bater essas metas já no primeiro semestre, e isso nos deixou muito satisfeitos.”

Formação de um atleta passa, antes, pela construção do caráter como cidadão e papel do treinador nesse processo

“Quando vivemos em um clube grande, como o Corinthians, nosso olhar se volta intensamente para o atleta. No entanto, entendo que o papel do treinador nesse processo é também ter um olhar para o ser humano, e não só para o jogador. Acredito que uma das principais funções do treinador é influenciar na formação desse ser humano. Temos a grande responsabilidade de conviver diariamente com esses jovens e influenciá-los. Devemos ter a consciência de que essa influência precisa ser positiva em relação à formação humana. Se formamos bem o ser humano, teremos, consequentemente, um atleta que irá performar, desempenhar e evoluir na carreira.”

‘Honestidade’ é o pilar para gerir um elenco com muitos atletas – disputas diárias por posição e vaga no time titular

“Acredito que o caminho principal para a gestão de atletas — e para administrar coletiva e individualmente os sonhos deles — é a honestidade. É difícil falar em justiça no dia a dia do futebol. Não conseguiremos ser justos com todos quando temos 35 atletas de altíssimo nível. Em algum momento, alguém vai se sentir injustiçado no processo, mas seremos honestos com eles o tempo inteiro. A gente vai lidar com todos os desafios e questões do cotidiano de forma frontal, olho no olho, conversando e dialogando. Sempre haverá abertura para que o atleta exponha o que está sentindo, quais emoções e sentimentos ele está vivenciando. Isso é fundamental para que ele aprenda a lidar com todas as situações que envolvem o nosso dia a dia.”

Três partidas no comando do time principal em julho de 2024 pelo Campeonato Brasileiro – Vitória, Cruzeiro e Vasco da Gama

“A experiência no profissional é riquíssima. Você vive períodos em que as emoções e as responsabilidades chegam ao extremo. Isso nos torna mais maduros e mais preparados para lidar com situações que encontramos diariamente, inclusive na base. É fundamental que os atletas entendam: é aqui que aprendemos a nos comportar para quando chegarmos lá.”

Confira abaixo o vídeo na íntegra na Corinthians TV:

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