Jogada10
·7 de octubre de 2025
Vasco reduz garantia e renegocia empréstimo com a Crefisa

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·7 de octubre de 2025
O Vasco reformulou os termos do empréstimo com a Crefisa e reduziu a garantia da SAF de 20% para 10%. Essa alteração ocorreu após a diretoria seguir a recomendação da Administradora Judicial Conjunta. Em seguida, o clube entrou em contato com a instituição financeira e solicitou a mudança, que foi prontamente aceita. Apesar da modificação na garantia, o valor do empréstimo, de R$ 80 milhões, e as demais condições permanecem inalterados. A informação foi publicada primeiro pelo “ge” e confirmada pelo Jogada10.
Conforme a petição protocolada nesta segunda-feira (6), a nova estrutura do acordo prevê a alienação fiduciária de 10 mil ações ordinárias de classe A pertencentes ao CRVG (associativo), equivalentes a 10% do capital social da Vasco SAF. O clube ressaltou que essas ações fazem parte do ativo não circulante da associação. Por esse motivo, a operação depende de autorização judicial, conforme estabelece o artigo 69-A da Lei de Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005).
Além disso, o Vasco esclareceu que a renegociação ocorreu “em manifesta boa-fé”, com o objetivo de evitar questionamentos futuros quanto à validade da operação. Na mesma petição, o clube também solicitou autorização judicial para entregar, sob segredo de Justiça e em envelope lacrado, a nova versão dos contratos atualizados, já com as alterações na cláusula de garantias.
Para escolher a instituição financeira que forneceria os R$ 80 milhões necessários para cobrir despesas operacionais — como salários, pagamentos a fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais — o Vasco promoveu uma espécie de concorrência. Ao final do processo, optou pela Crefisa.
A projeção do clube é utilizar R$ 70 milhões ainda em outubro. A primeira parcela, de R$ 30 milhões, deve ser liberada com urgência assim que houver autorização judicial. Já a segunda, no valor de R$ 40 milhões, está prevista para até o dia 26 de outubro. Posteriormente, o Vasco pretende receber mais duas parcelas de R$ 5 milhões cada, distribuídas nos meses seguintes.
No total, até o fim do ano, o clube estima um custo de R$ 170 milhões para manter suas operações em funcionamento.