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·14 août 2025

A escolha polêmica de Joan Garcia agita Barcelona e Espanyol

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A transferência de Joan Garcia do Espanyol para o Barcelona mexeu com as emoções das duas torcidas e abriu uma série de debates sobre lealdade, rivalidade e perspectiva de carreira para o goleiro de 24 anos. Segundo o Mundo Deportivo, o clima no vestiário do Espanyol foi de tensão entre a conquista da permanência na LaLiga e o anúncio da decisão do atleta — mas Garcia garante que não prometeu aos colegas pericos que ficaria ou rejeitaria qualquer outra equipe, incluindo o Barcelona.

“Não, nem pelo Barcelona nem por nenhum outro clube. Estávamos 100% focados em salvar o time, só pensei no meu futuro quando tudo acabou”, afirmou Joan. Ele entende a descrença dos jogadores ao imaginar que dificilmente trocaria o Espanyol pelo maior rival, mas destaca: “Cada um tem sua opinião, mas a decisão era minha”.


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O processo de transferência, que ainda dependeu de trâmites médicos por conta da lesão de Ter Stegen, não abalou Garcia. “Quando assinei, sabia o desafio que tinha pela frente. Me passaram tranquilidade e confiei desde o início; nunca tive dúvidas a nível esportivo ao optar pelo Barça”, explicou.

Sobre a recepção dos culés, Garcia agradeceu: “Me receberam muito bem, mesmo na situação complicada. Venho para dar meu máximo, aportar tudo que sei e ajudar o clube a conquistar títulos”. Já aos torcedores do Espanyol, demonstrou empatia: “Entendo o sofrimento deles. Também tive dias difíceis pensando em quem ficou machucado pela minha escolha, mas fiz o melhor para mim, para minha família e para meu futuro.”

A rivalidade histórica — intensificada por pichações hostis em sua cidade natal, Sallent — não mudou o entendimento de Garcia sobre as oportunidades no Barcelona. “O projeto é convincente, o clube é jovem e ambicioso, senti que realmente me queriam. A proposta não teve comparação”, admitiu, ressaltando também a aposta econômica e o contato direto com Deco na negociação.

Garcia recorda os duelos intensos entre Espanyol e Barça nas categorias de base e reconhece que contatos e amizades permanecem, mesmo com a mudança de clube. “Laços vão além do futebol, continuo a falar com amigos do Espanyol”.

Sobre a estreia no Camp Nou, descreveu a experiência como impressionante: esteve ali uma vez como reserva pelo Espanyol e ficou marcado pelo clima do estádio. Agora, vê a pressão como elemento natural. “A pressão sempre está presente, o ano passado era lutar contra o rebaixamento. Aqui será diferente, mas acredito que vou lidar bem com isso”.

Questionado sobre a seleção, mantém concentração no novo clube. “No Barça a visibilidade é maior, há mais jogos, competições europeias, mas penso apenas em ajudar o time — se a convocação vier, será consequência”.

Ao ser solicitado para definir Hansi Flick, treinador do Barça, Garcia foi simples: “Intenso”.

Fontes: Mundo Deportivo.

Photo by Alex Caparros/Getty Images

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