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·16 octobre 2025

Alberto Costa confessa: “Era um sonho de criança jogar no FC Porto”

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Alberto Costa concedeu uma longa entrevista à edição desta quinta-feira do jornal O Jogo, na qual ‘levantou o véu’ sobre a transferência que o trouxe da Juventus para o FC Porto no último mercado de verão, num negócio na ordem dos 15 milhões de euros – valor que pode subir para 16 milhões mediante o cumprimento de objectivos (com João Mário a seguir no sentido inverso).

“Era um sonho de criança jogar aqui, e, quando o meu agente falou-me da possibilidade, foi logo um entusiasmo muito grande. Quando saí do Vitória SC, claro que foi um passo incrível, mas fiquei com aquele sentimento de que foi muito pouco, com tantos anos no clube e foram poucos jogos ali, mas mesmo que tivessem sido mais…”, começou por afirmar.


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“Um jogador, quando está em Portugal, tem o sonho de ser campeão cá. Neste caso, tenho a possibilidade de o ser com o clube do coração e parece que aconteceu tudo no momento certo. Estou muito grato por estar aqui e sinto que o FC Porto ajudou-me imenso, mostrou muito interesse em mim”, acrescentou.

O internacional sub-21 aproveitou ainda para comentar a corrida ao título, numa altura em que os dragões lideram isolados, com três pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sporting. “Aqui dentro, não estamos a sentir pressão nenhuma. Sinto que pensamos apenas em ganhar o próximo jogo. Temos de ganhar o próximo desafio e focamo-nos sempre no adversário seguinte”.

“Agora, vamos ter muitos jogos num curto espaço de tempo, mas concentramo-nos sempre no próximo, pouco se fala nos jogos que vão aparecer depois. Por outro lado, é das coisas mais gratificantes que podemos ouvir quando os adeptos dizem que os representamos. Só queremos dar continuidade a isso. Se dizem que mostramos garra em campo, só podemos ficar contentes com isso e dá-nos ainda mais vontade de o mostrar”, sublinhou ainda.

Do corte em Alvalade aos ‘ralhetes’ internos

O lateral-direito recordou o Clássico de 30 de agosto, em que o FC Porto venceu por 1-2 no Estádio José Alvalade, atuação em que foi decisivo tanto pela assistência para o golo de Luuk de Jong como por um corte providencial. “Durante o jogo, nem me apercebi bem das coisas, mas toda a gente disse-me que foi como um golo. Foi um momento bonito”.

“No campo, já tinha a perceção de que estávamos três para três e consegui apanhar, mas foi uma coisa muito rápida e uma questão de escolhas. Curiosamente, antes do jogo, tínhamos treinado aquela troca de apoios específica, correr para dentro e não rodar para o outro lado, mas para aquele. Se calhar, até o fiz de forma inconsciente”, confessou.

Por fim, o jogador de 22 anos apontou a importância do ambiente no Dragão para o bom momento da equipa, admitindo, porém, que por vezes existem chamadas de atenção entre colegas quando necessário.

“Sim, sem dúvida, de uma forma não agressiva que não ultrapasse os limites. Mas, quando alguém vê outro que não está a dar aquele metro, o pessoal diz logo, não tem problemas. E a pessoa que falha num determinado momento recebe e compreende, porque estamos aqui todos pelo mesmo e com a mentalidade certa. Se for preciso, no dia seguinte, é essa pessoa que puxa por outra”, rematou.

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