Após City - Manchester United, Amorim mostra frustração: "Se calhar, têm de mudar de treinador" | OneFootball

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Leonino

·15 septembre 2025

Após City - Manchester United, Amorim mostra frustração: "Se calhar, têm de mudar de treinador"

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Ruben Amorim mostrou-se frustrado após nova derrota do Manchester United, desta vez diante do City, por 3-0

A vida continua a não correr bem a Ruben Amorim desde que deixou o Sporting. Após nova derrota do Manchester United, desta vez frente ao City, por 3-0, o antigo treinador do Clube de Alvalade deixou claro que não vai fazer qualquer alteração no seu processo nos red devils.


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"Não é registo que se deva ter no Manchester United. Há muitas coisas que não sabem que aconteceram nos últimos meses. Aceito isso. Mas não vou mudar. Quando quiser mudar a minha filosofia, eu mudo. Caso contrário, se calhar, têm de mudar o treinador. Vou jogar com o meu estilo até entender que devo mudar", realçou, no rescaldo do encontro, passando para as dificuldades defensivas da equipa.

"Se olharmos para os golos, são golos que conseguimos evitar. Essa foi a maior diferença. Sofremos golos em situações nas quais claramente podíamos ter feito melhor, sobretudo no segundo. Começámos bem a segunda parte, estávamos a pressionar para chegar ao golo que reabria o jogo e até tivemos uma oportunidade de fazer o 2-1, que o [Bryan] Mbeumo podia ter marcado. Esses momentos caíram sempre para o adversário. E depois o terceiro golo... é difícil de descrever. Sofremos golos que podíamos evitar. Quando é só mérito do adversário, aceita-se, mas não podemos sofrer este tipo de golos", atirou.

De seguida, Amorim foi questionado sobre se esta fragilidade se trata de um problema mental, algo que acabou por negar: "A maior diferença foi que nas nossas transições não conseguimos marcar. Especialmente na segunda parte, o jogo mudou e sofremos nós em transição. Eles foram melhores nesse momento e, se olharmos para os lances dos golos, vemos que podíamos claramente tê-los evitado. E isso fez a diferença num jogo destes".

No que toca à finalização, o treinador português mostrou-se frustrado: "A frustração é sempre a mesma, porque com o número de oportunidades que criamos temos de marcar. Se não marcamos, não abrimos o jogo e não conseguimos controlá-lo de forma diferente. Quando estamos a perder 2-0, sente-se que o golo pode aparecer, mas se não voltamos a reabrir o jogo, é uma questão de tempo até sofrermos mais. Se subirmos mais jogadores, ficamos expostos em transição. É frustrante e há muito para trabalhar antes do próximo jogo".

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