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·11 février 2025

FC Porto: receita com bilhética aumenta, custos com pessoal diminuem

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No Relatório e Contas enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o FC Porto especificou vários pormenores do trabalho financeiro que desenvolveu ao longo do primeiro semestre da temporada 2024/25.

Um dos parâmetros em que se registou maior crescimento foi o da bilheteira, isto na medida em que registaram vendas no valor de 7,858 milhões de euros- em comparação, no primeiro semestre da temporada passada, este valor foi de 5,894 milhões de euros. Neste campo estão incluídas as receitas obtidas na venda de lugares anuais (até dezembro tinham sido vendidos 28.016) e na venda de bilhetes jogo a jogo.


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Olhando para os custos com pessoal, um dos aspetos que mais controvérsia gerou na campanha para as eleições presidenciais, houve uma redução de 11 por cento.

«Os custos com pessoal (...) englobam os gastos salariais relativos aos plantéis de futebol, equipas técnicas e toda estrutura de pessoal das diversas empresas representadas neste consolidado, assim como os respetivos encargos fiscais e seguros associados aos acidentes de trabalho. Estão aqui também incluídas as indemnizações assumidas pelas rescisões de contratos de trabalho, assim como os prémios concedidos à equipa pela performance desportiva, nas provas nacionais e europeias. Todos estes itens diminuíram 4.834 milhões de euros face ao período homólogo, uma redução de 11 por cento, redução esta que assenta, principalmente, na diminuição das remunerações globais atribuídas aos jogadores e equipas técnicas, em 3.952 milhões de euros, mas também na redução dos custos com os órgãos sociais do Grupo, em 1.031 milhões de euros», podia ler-se.

Enquanto no capítulo do direitos de transmissão televisiva houve um crescimento de 25 por cento (18,188 milhões de euros no primeiro semestre de 2023/24 para 22,684 milhões de euros no primeiro semestre de 2024/25), no campo de 'Fornecimentos e serviços externos' registou-se uma redução de 14 por cento (29,393 milhões de euros para 25,194 milhões de euros).

«Esta diminuição encontra-se dividida pelos diversos gastos que integram a rubrica, refletindo, como já referido, o esforço da nova administração na implementação de medidas rigorosas de otimização de custos, para reduzir despesas em todas as operações do clube. As variações mais significativas assentam nos custos com conservação e reparação das diversas infraestruturas do FC Porto e com os direitos de imagem dos atletas, mas também com as despesas de organização de jogos e despesas de representação.»

Por fim, um dos pontos em que se regista maior quebra foi nas receitas com as provas da UEFA. Perante o facto de o FC Porto não ter disputado a Liga dos Campeões, ao contrário do que aconteceu na temporada passada, este valor passou de 54,434 milhões de euros para 14,855 milhões de euros (-73%).

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