SAD do FC Porto com lucro de 334 mil euros no primeiro semestre de 2024/25 | OneFootball

A SAD do FC Porto deu a conhecer, através do Relatório e Contas enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que terminou o primeiro semestre de 2024/25 com um lucro de 334 mil euros.

Os dados são referentes ao período entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2024, ou seja, numa altura já com André Villas-Boas já à frente dos destinos do clube.

«O Resultado Líquido consolidado, atribuível aos detentores de capital próprio da empresa-mãe, foi de 334 mil euros, inferior ao registado no período homólogo de 35.366 milhões de euros, mas numa época 2024/2025 atípica em que o FC Porto não participou na Liga dos Campeões. De notar que, nas últimas dez épocas, o FC Porto apenas não participou uma vez na Liga dos Campeões, na época 2019/2020, sendo que no primeiro semestre desse ano apresentou um resultado líquido negativo de cerca de 51.853 milhões de euros», podia ler-se.

Nos valores contabilizados ainda não são apresentadas, de forma natural, as vendas de Galeno ao Al-Ahli e de Nico González ao Manchester City.

Outro dos aspetos destacados pela SAD azul e branca foi a recuperação de 66.402 milhões de euros no que ao capital próprio diz respeito. Ainda assim, o mesmo mantém-se com valor negativo (47 milhões de euros).

«Esta recuperação deve-se, essencialmente, à alienação de 18,5 por cento das ações da Porto StadCo, correspondentes a 30 por cento dos direitos económicos desta sociedade, por 65 milhões de euros, valor que pode atingir um máximo de 100.000 milhões de euros», podia ler-se ainda, sendo que foi feita referência ainda à dívida.

«A dívida financeira líquida do Grupo era, em 31 de dezembro de 2024, de 250.952 milhões de euros, apenas 6.968 milhões de euros acima do valor apresentado a 30 de junho, apesar da emissão obrigacionista da Dragon Notes no montante de 115.000 milhões de euros e da nova emissão de obrigações de retalho, no mercado nacional, de 21.044 milhões de euros. Com esta reestruturação financeira, o Grupo conseguiu um aumento da maturidade média da dívida e uma redução do custo médio de financiamento, permitindo-lhe ainda reduzir o restante passivo, nomeadamente fornecedores, num total de 49.705 milhões de euros.»