Esporte News Mundo
·16 octobre 2025
Ídolo do Flamengo pode ser investigado por ter sido garoto-propaganda de empresa de apostas online alvo de ação no RJ, diz delegado

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·16 octobre 2025
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Banca Suja, com o objetivo de desmantelar uma estrutura criminosa sofisticada que utilizava cassinos online ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Um dos sites investigados contou com o ex-jogador Léo Moura, ídolo do Flamengo, como garoto-propaganda. A informação foi confirmada pelo delegado Renan Mello, em entrevista à CBN Rio.
De acordo com o delegado, Léo Moura não foi alvo da operação nesta fase, mas poderá ser investigado nas próximas etapas.
“O ex-jogador Léo Moura atuou por um período como garoto-propaganda da empresa. Na operação de hoje ele não foi alvo, mas pode vir a ser analisado e investigado em outras fases. Isso ainda está sendo trabalhado no desenrolar da operação. O que podemos afirmar é que hoje ele não foi alvo”, declarou Renan Mello.
A OPERAÇÃO
Segundo a Polícia Civil, o esquema de lavagem de dinheiro movimentou mais de R$ 130 milhões em três anos, utilizando empresas de fachada para dar aparência de legalidade às transações.
Durante a ação, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão e outras medidas judiciais no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias e Belford Roxo.
“Identificamos empresas que aparentemente atuavam como de fachada, mas movimentaram milhões de reais em um período muito curto — de seis meses a um ano — na tentativa de conferir aparência de legalidade às operações. Essas empresas se inserem no mercado formal, realizando transações financeiras de volume extremamente elevado e inflado por recursos de atividades criminosas, o que distorce a concorrência e prejudica o mercado legítimo”, explicou o delegado Renan Mello.