MundoBola Flamengo
·25 décembre 2024
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Em longa entrevista ao portal Benfica Independente, o novo diretor de futebol do Flamengo, José Boto, falou bastante sobre como vê o futebol e principalmente sobre sua maneira de trabalhar. Depois de citar exemplos vividos em Benfica (POR) e Shakhtar Donetsk (UCR), por exemplo, o português destacou a importância de manter um DNA nos clubes em que passa.
Segundo ele, cada clube precisa ter sua forma de jogar e apostar nisso. Assim, a contratação ou manutenção de um treinador precisa levar em consideração como o profissional gosta de jogar. Caso o técnico não se enquadre na forma como determinada agremiação jogue e seja contratado da mesma forma, Boto crê que há um problema no planejamento.
"Quando se busca um treinador, você precisa perceber como o treinador joga, que tipo de jogadores ele gosta. Que características ou que perfil tem o jogador que se enquadra na sua forma de jogar. Se você tenta a contratação sem que ele faça parte da sua política, da sua visão, algo está errado", afirmou.
O dirigente, inclusive, falou sobre o trabalho no Shakhtar Donetsk, conhecido por levar uma grande quantidade de brasileiros para a Ucrânia. Como a equipe tinha uma maneira estabelecida de jogar, as contratações de treinadores e jogadores eram feitas com isso em mente. Assim, não há uma mudança brusca no DNA da equipe, que consegue manter a formatação de jogo por mais tempo.
"Não posso buscar um treinador e depois querer que ele jogue de uma forma completamente diferente. Por isso, digo que o Shakhtar era um exemplo excelente disso. Tínhamos uma forma de jogar, e só buscávamos treinadores que jogassem desta maneira. E só atletas dentro deste perfil, com pequenas nuances", completou.