Jogada10
·10 septembre 2025
Patrocinadora do Grêmio anuncia ressarcimento a torcedores após campanha polêmica

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·10 septembre 2025
A patrocinadora do Grêmio, Pix das Estrelas, anunciou o ressarcimento aos torcedores. A decisão, comunicada nesta terça-feira (9), envolve a polêmica campanha “Movimento Imortal”. A ação prometia um reforço que não chegou, gerando críticas. O caso, aliás, ganhou um novo capítulo. A editora dos e-books utilizados na campanha nega ter autorizado a venda dos materiais.
A polêmica começou na última terça-feira (2), no último dia da janela de transferências. Uma campanha conjunta do Grêmio com a patrocinadora convocou um “mutirão” de torcedores. A ideia era que os torcedores comprassem e-books, que funcionavam como títulos de capitalização. Os valores dos livros digitais, de fato, variavam de R$ 4,90 a R$ 39,90. A promessa era usar a arrecadação para ajudar a financiar um reforço.
O prazo final para o anúncio, no entanto, era a meia-noite, mas o clube não anunciou nenhum jogador. Após a repercussão negativa, a Pix das Estrelas divulgou uma nota.
“Todos os torcedores que participaram da campanha (…) serão ressarcidos integralmente. O reembolso será realizado de forma automática”, diz o comunicado, que também lamenta o episódio.
A patrocinadora, em sua nota, também fez questão de reafirmar seu compromisso com o clube. A Pix das Estrelas destacou ainda que seu apoio ao Grêmio segue firme. A empresa, inclusive, citou que já realizou “aportes que possibilitaram as contratações dos atletas Arthur e Willian”, mostrando outras ajudas financeiras que já ocorreram.
Comunicado oficial da patrocinadora nas redes sociais – Foto: Reprodução / Instagram
O caso, contudo, ganhou um novo e grave desdobramento com o material utilizado na campanha. A Editora Universidade de Pernambuco, responsável pelos e-books, se pronunciou. A saber, a instituição afirmou que “não autorizou qualquer tipo de comercialização das suas obras”. Segundo a editora, todas as suas publicações digitais possuem acesso totalmente gratuito.
Diante do uso indevido de suas obras, a editora já tomou uma primeira atitude. A instituição enviou o caso para a sua Procuradoria Jurídica. A editora, por fim, informou que “tomará todas as providências necessárias que serão orientadas pelo setor”. O caso, portanto, pode parar na Justiça por uso indevido de direitos autorais.