Golo anulado ao Fulham deixa Marco Silva furioso com a arbitragem: «É inacreditável» | OneFootball

Após a derrota frente ao Chelsea por 2-0 em Stamford Bridge, Marco Silva estava bastante insatisfeito com a arbitragem inglesa, sobretudo com o golo anulado a Joshua King por falta de Rodrigo Muniz, que daria o 0-1 na altura.

«Anular um golo como aquele é inacreditável. Inacreditável. Temos todas as reuniões com as pessoas responsáveis, onde tentamos ver a direção das coisas. Uma das principais era mesmo: O VAR não está aqui para arbitrar o jogo?», começou por referir o treinador português, após o jogo.

«Como alguém que ama o futebol, sinto-me triste. Apenas triste. Na primeira parte vi a minha equipa a jogar futebol de alta qualidade. Não a tentar simular, estacionar o autocarro ou algo do género. Todas as decisões do VAR e do árbitro tiveram um impacto enorme no jogo», afirmou o técnico.

Marco Silva foi mais longe e recordou o último jogo: «Depois de toda a controvérsia contra o Manchester United na semana passada. Incidentes semelhantes para o adversário e para nós, decidem de forma diferente. Estamos aqui para aprender e para entender as coisas, mas para mim é quase impossível sentir que vai ser equilibrado no final.»

«Preferia não dizer mais nada pois serei punido. Quero estar no banco no próximo jogo, não quero pagar multas. Mas tem sido difícil com tantas decisões contra nós no início da temporada. Vamos seguir em frente», acrescentou.

O treinador do Fulham, novamente questionado sobre a decisão do golo invalidado, continuou muito frontal: «Gostaria de explicar muitas coisas. Por exemplo, o primeiro golo. Foram adicionados oito minutos, eles marcaram no nono. Ele tem de parar o jogo, são as regras. Perguntei ao árbitro, ele disse-me que perdemos tempo porque ele estava a falar com um jogador. Verifiquei no vídeo e o jogo não parou um segundo. O que posso dizer? O Chelsea ganhou o jogo e seguimos em frente.»

«Eu cometo erros, o árbitro pode cometer erros. A Premier League é tão intensa, tão difícil, mas quando é preto no branco não se pode ver algo que não estava lá. Gostaria de entender as decisões e como seguiram os protocolos. Isso é o principal para mim, porque ter estas decisões em dois jogos e em oito dias é demais», concluiu.