José Calado faz revelação sobre candidatura de Luís Filipe Vieira no Benfica: "Ostracizado" | OneFootball

Luís Filipe Vieira - que comentou recentemente o futuro de Bruno Lage - é um dos candidatos à presidência do Benfica, com as eleições marcadas para 25 de outubro deste ano. José Calado tem estado atento ao desenrolar dos acontecimentos e comentou a candidatura do antigo Presidente do Clube.

"Conheço o Luís Filipe há muito tempo e ele não é uma pessoa de desistir. Ele não vai desistir desta candidatura, já o assumiu e quando ele assume uma coisa… As pessoas podem ter boas e más ideias do Luís Filipe, mas há uma coisa que ele teve e sempre vai ter: ele toma as decisões independentemente de as pessoas gostarem ou não e sempre o fez no Benfica", começou por dizer José Calado.

De seguida, o antigo jogador do Benfica comentou a sua relação com o candidato, afirmando que o mesmo foi mal-tratado na sua saída dos encarnados: "Sempre falei com o Luís Filipe, acho que ele foi ostracizado e trataram-no como terra queimada. Acho que as pessoas, quando têm um problema na vida, não deixam de ser as mesmas pessoas. Problemas todos podemos ter na nossa vida e aí é que descobrimos quem fica do nosso lado".

Revelando que tentou dissuadir Luís Filipe Vieira de se candidatar, José Calado destacou a insistência do mesmo: "Fui uma das pessoas que teve a oportunidade de dizer a Luís Filipe Vieira para não se candidatar, por tudo o que tinha passado, pela sua família. Não tinha a ver só com a idade, são várias coisas, e se calhar era altura de deixar passar, mas quando ele mete uma coisa na cabeça vai para a frente".

Por fim, José Calado mencionou uma outra candidatura, afirmando que ainda existe muito para discutir: "É um candidato, está novamente a dar a cara. Tenho ouvido muitas ideias, também ouvi ideias de outros candidatos. Já o disse anteriormente e volto a frisar que, na altura em que o Luís Filipe era inquestionável, onde toda a gente falava e ninguém aparecia, o Noronha Lopes apareceu, foi a votos com o Luís Filipe e ainda chegou aos 34%. Até às eleições vai correr muita tinta".