Coluna do Fla
·27 Oktober 2025
Ministério Público apresenta recurso e pede punição aos réus pelo incêndio no CT do Flamengo

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Após três dias da absolvição, o Ministério Público do Rio (MPRJ) recorreu para responsabilizar os réus do caso do incêndio no Ninho do Urubu, em 2019. Na ocasião, dez jovens atletas do Flamengo morreram.
A juíza titular Clara Maria Vassali Costa Pereira da Silva, da 36ª Vara Criminal, recebeu o recurso na sexta-feira (24). Assim, os sete réus se manifestarão antes da decisão em segunda instância e o MPRJ apresentará razões para recorrer à Justiça.
O juiz Tiago Fernandes de Barros assinou o documento que absolve os sete acusados acima. Segundo o relatório, o Ministério Público do Rio formulou a denúncia de forma genérica e contraditória.
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, assinou todos os contratos de compra dos contêineres que pegaram fogo em 2019. Contudo, o ex-dirigente foi excluído da denúncia por ter mais de 70 anos.
Assim, Bandeira de Mello teve o prazo de prescrição cortado pela metade. Portanto, como o tempo já passou sem uma sentença final, a Justiça perdeu o direito de puni-lo e sequer julgá-lo.
No dia 08 de fevereiro de 2019, dez Garotos do Ninho morreram dentro de um contêiner que pegou fogo no Ninho do Urubu. O local era utilizado como alojamento para os jovens atletas das categorias de base do Flamengo.
Vale destacar que 16 Garotos do Ninho conseguiram sair do local a tempo. No entanto, Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique e Rykelmo, Samuel e Vitor Isaías foram vítimas fatais.
De acordo com os peritos, o incêndio começou em um aparelho de ar-condicionado. As chamas se alastraram rapidamente por causa do revestimento dos contêineres, uma espuma altamente inflamável.









































