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·14 Oktober 2025
Ministério Público investiga negócios de Peter Lim com o Benfica

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·14 Oktober 2025
O Ministério Público português avançou para uma investigação sobre vários negócios entre Peter Lim - proprietário do Valencia - e ex-dirigentes do clube che com o Benfica, depois de Miguel Zorío, antigo vice-líder do emblema valenciano, ter denunciado o caso por alegada corrupção internacional e falsidade contabilística nos negócios a envolver Rodrigo e André Gomes.
De acordo com o que revelou o antigo responsável do conjunto que alinha no Mestalla à publicação do país vizinho, Levante-EMV, o referido ministério permitiu que a reunião com as autoridades, realizada a 11 de julho, na sede da Procuradoria-Geral da República, fosse revelada por escrito.
Com base nos relatórios financeiros submetidos pelos encarnados à CMVM, o ex-vice presidente do Valencia especificou a informação previamente enviada a dois inspetores especializados em crimes de natureza económica e a dois procuradores do DCIAP - Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Segundo as declarações de Zorío, a os dossiers «demonstram que grande parte do dinheiro pago pelo Valência ao Benfica nunca chegou aos cofres» das águias, suspeitando-se de operações efetuadas entre Peter Lim, Jorge Mendes e a Meriton Holdings, firma do empresário de Singapura.
A investigação foi aberta no último mês de fevereiro, após Zorío ter apresentado documentos suplementares sobre as transações financeiras entre águias e valencianos e saiu reforçada com a invocação da sentença do Tribunal Arbitral do Desporto por parte do mesmo.
Segundo o ex-dirigente, esse mesmo veredito que condenou a empresa de Lim prova a «posição monopolista» nas transferências do avançado espanhol e do médio português.
Pelo que diz Zorío, o Valencia contraiu um empréstimo de 100 milhões de euros junto da Meriton para que as transferências de nomes como Enzo Pérez ou João Cancelo - além das já citadas - fossem concretizadas.
«Se a tudo isto acrescentarmos que o Valencia pagou 85 milhões de euros pelos quatro jogadores - mais 10 milhões em variáveis por Rodrigo -, que o Benfica ficou com uma percentagem significativa da venda posterior dos mesmos e que, desses 85 + 10 milhões de euros, apenas 52 milhões chegaram a Lisboa, vemos que a operação serviu para injetar dinheiro nos delicados cofres do Benfica e nas importantes contas da Meriton, roubando o Valencia CF», esclareceu o antigo responsável che à publicação espanhola.
Na ótica do queixoso, Peter Lim «controlava simultaneamente o clube vendedor, o comprador e cobrava a ambos».
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