O mistério por trás da queda do Vasco no Brasileirão | OneFootball

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·10 November 2025

O mistério por trás da queda do Vasco no Brasileirão

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O Vasco vive mais um momento de instabilidade no Campeonato Brasileiro. Depois de emendar três vitórias seguidas e dar sinais de evolução, o time cruz-maltino voltou a tropeçar e agora soma três derrotas consecutivas. A oscilação não é apenas perceptível no placar, mas também nas estatísticas: curiosamente, o Vasco tem finalizado mais nas derrotas do que quando vencia.


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Nos reveses recentes — contra Juventude (3×1), Botafogo (3×0) e São Paulo (3×1) —, a equipe acumulou 50 finalizações, enquanto os adversários somaram 44. Já na sequência vitoriosa diante de Bragantino (3×0), Fluminense (2×0) e Fortaleza (2×0), os números foram bem diferentes: apenas 25 chutes a gol do Vasco contra 50 dos oponentes. Mesmo assim, o aproveitamento ofensivo foi muito superior — o time precisou de menos de quatro finalizações para marcar cada gol, segundo dados do SofaScore.

Esses números, no entanto, não contam toda a história. Seria simplista afirmar que o Vasco joga melhor quando finaliza menos ou tem menos posse de bola. Cada confronto teve seu próprio contexto. Nos jogos em que venceu, o time abriu o placar cedo e conseguiu controlar o ritmo, explorando os espaços deixados pelos adversários. Já nas derrotas, o cenário se inverteu: o Vasco saiu atrás, se desorganizou em busca do empate e acabou se expondo defensivamente.

O que as estatísticas revelam, de fato, é algo que a torcida já vem apontando: a oscilação de concentração. Quando está à frente, o time demonstra solidez e disciplina. Quando precisa reagir, perde o foco e se precipita. Nas vitórias, a equipe “soube sofrer” e contou com atuações seguras de todo o sistema defensivo — especialmente do goleiro Léo Jardim, que brilhou com nove defesas contra o Fortaleza. Já nas derrotas, surgiram erros de atenção, como o passe errado do próprio arqueiro no segundo gol do Juventude.

Com o placar desfavorável, o Cruz-Maltino tende a acelerar demais as jogadas e perder a precisão. As tentativas de reação acabam se transformando em cruzamentos apressados e finalizações pouco eficientes — como aconteceu contra o Juventude, quando as entradas de Vegetti e GB resultaram em uma série de bolas levantadas na área, sem grande perigo.

Após o último jogo, o técnico Fernando Diniz reconheceu que o time ainda busca amadurecimento. Para ele, o Vasco está em processo de aprendizado e precisa encontrar consistência para lidar melhor com as oscilações ao longo da temporada.

— O Vasco está aprendendo a jogar bem e, principalmente, a ser um time grande. Esse processo traz oscilações. Não é a primeira vez que o desempenho cai, já tivemos dois ou três momentos assim no campeonato. Esse é o terceiro ou quarto período de queda, e o desafio agora é reagir, como fizemos nas outras vezes. O importante é entender essas fases e aprender com elas para voltar a crescer — avaliou o treinador após o mais recente tropeço.

Agora, o desafio de Diniz é transformar volume em eficiência e recuperar a confiança de um elenco que já mostrou ser capaz de reagir. A retomada da concentração e da calma pode ser o diferencial para recolocar o Vasco na briga por seus objetivos — seja por uma vaga na Libertadores ou pela busca do título da Copa do Brasil.

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